Da minha ingrata Flérida gentil
Se há 3 meses me dissessem que no dia dos meus 34 anos eu estaria com um amigo de infância em frente da minha primeira escola, eu não acreditaria.
Mas foi o que aconteceu.
Estive com o Nuno Malta diante da nossa antiga escola primária num périplo multi-disciplinar com o Ricardo Rosário.
A tradicional avaliação da UV teve lugar ontem.
Conduzida como sempre pelo Carlos Coelho, a sessão reuniu (vejamos se me lembro de todos) Joana Barata Lopes, Júlio Pisa, Fred, Beta, Nuno Matias, Duarte, Paulo Pinheiro, Rui Sousa, Jorge Varela, Pedro Esteves, Zé Baptista e Vera.
Falharam a sessão o Nelson Faria, o Matos Rosa e a Zita.
Foi mais um excelente convívio de apreciação da sétima edição do melhor evento de formação política em Portugal. É na sessão de avaliação que começa a nascer a edição seguinte, que - por tudo aquilo que foi dito ontem - será novamente uma grande UV!
Em 1969, Caetano Veloso foi deportado para Londres.
Em 1971, Roberto Carlos e Erasmo Carlos editaram esta melodia.
Relação entre os dois factos? Muita!
Numa visita relâmpago ao amigo exilado, Roberto Carlos mostrou uma das coisas que estava a compor para um novo disco: "As curvas na estrada de Santos" (que eu e o Júlio Pisa não nos cansamos de cantar).
Conta o próprio Caetano que ao ouvir a nova música do "Rei Roberto", não conseguiu parar de chorar, tais eram as saudades da sua terra.
Ao regressar ao Brasil, Roberto e Erasmos começaram a compor uma música que homenageasse o amigo. Teria de ser uma música que o simbolizasse mas que não desse muito nas vistas. É que, apesar do regime ditador nunca ter tido coragem de impôr censura em Roberto Carlos, não convinha ser demasiado explícito.
Assim, pegando numa imagem de marca de Caetano, os seus caracóis, os Carlos criaram uma mensagem subterrânea.
Convido a redescobrirem esta letra.
Uma nota: ao contar esta história, Caetano disse uma dia que era importante as pessoas conheceram-na para saberem bem "quem é o homem a quem chamam de Rei".
Grandes! Ambos os dois.
Ontem foi dia de aniversário. 34.
Foi também dia de aniversário do grande João Montenegro, um bom amigo, recente ex-dirigente da JSD, antigo secretário-geral.
Ditou a lógica que juntássemos as festas e organizámos o repasto para o Café Império.
Foi uma noite divertida.
Para além de amigos com quem estou frequentemente, há a realçar a presença do grande Carlos Filipe Mendonça que não via há quase um ano!
Ronald e Nancy Reagan sofriam de Hexacosioihexecontahexafobia.
Quem não se lembra destes desenhos animados louquíssimos?
Acabo de ver o "Igor".
Uma das melhores coisas do filme é a sua banda sonora, muito jazzísticas e bigbander, como é exemplo este Louis de Prima, que por três se ouve no filme.
Fugindo à toada musical do movie está este pocket of sunshine, som que eu desconhecia.
Quero mesmo muito este CD.
Como faço anos a 17 de Dezembro e ainda há Natal uma semana depois, eis uma boa ideia que posso dar aqui aos meus familiares e amigos...
:)
É um excelente concerto de 3 dos meus preferidos: Zé Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
Escavações arqueológicas indiciam prática de canibalismo na Alemanha neolítica.
Não essa a única vez que, na Alemanha, o homem foi o lobo do homem...
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