Parto daqui a minutos para Beja, onde me espera o meu amigo Mário Simões.
Os meus companheiros de viagem serão o Nuno Malta, o eng. Candoso, o Serrinha e Armando.
Há anos que tenho convites para ir folgar para a Ovibeja. Quem diria que a minha primeira vez seria em trabalho...?
Já quase a fechar este dia 25 de Abril, segue um poema de Bocage que bem podia ser um poema do 24 de Abril:
Mote: A morte para os tristes é ventura
Quem se vê maltratado, e combatido
Pelas cruéis angústias da indigência
Quem sofre de inimigos a violência,
Quem geme de tiranos oprimido:
Quem não pode ultrajado, e perseguido
Achar nos céus, ou nos mortais clemência,
Quem chora finalmente a dura ausência
De um bem, que para sempre está perdido:
Folgará de viver, quando não passa
Nem um momento em paz, quando a amargura
O coração lhe arranca e despedaça,
«A morte para os tristes é ventura.»
Desconhecia que a oposição em Rio Maior estava atenta a este blog.
E até o cita nas Assembleias Municipais.
Curioso.
Vou inteirar-me melhor do que foi dito para poder responder, se achar relevante.
Era um burro nada burro
E senhor do seu nariz
Cantava no Coliseu
Cantava no Coliseu
E também no São Luiz
Sempre que ia cantar
Tinha grandes ovações
Porque ele em vez de zurrar
Porque ele em vez de zurrar
Cantava lindas canções
Refrão:
Eu não zurro, eu não zurro
I-ó, I-ó
Porque isso é próprio do burro
Eu não zurro, eu não zurro
Lá, lá, lá,lá lá
Porque isso é próprio do burro
Começava a cantoria
Deste bicho inteligente
E um dia na galeria
E um dia na galeria
Esteve o Senhor Presidente
E disse: “Senhor Ministro,
Este burro é o maior.
Não dá coices a ninguém
Não dá coices a ninguém
Só canta canções de amor”
Refrão
Quando acabou o concerto
O burro estava cansado
Mas já sabia decerto
Mas já sabia decerto
Que ia ser condecorado
E o Ministro da Parvónia
Atribuiu-lhe a medalha
No final da cerimónia
No final da cerimónia
Lá, lá,lá, lá, lá
Deu-lhe dois fardos de palha!
Dois fardos de palha!
Disse-me um amigo:
- Paulo, tu és a única pessoa que quando foi para o Poder... emagreceu!
"Não preciso de ir ao carácter para fazer um juízo muito fúnebre deste Primeiro-Ministro. Basta-se ir ao seu trabalho."
Cecília Meireles, Deputada do CDS.
Um professor de economia foi confrontado com uma turma que insistia nos benefícios do comunismo: “ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo”, diziam os alunos.
Incapaz de convencer os alunos que o comunismo não era funcional, propôs uma experiência. Em vez de dinheiro, usariam as notas.
Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma. Na sequência dos primeiros testes, todos ficaram com 14. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram muito deliraram com o “resultado” do comunismo.
No segundo exame, o comportamento da turma foi o seguinte: os preguiçosos estudaram ainda menos (esperavam tirar notas boas de qualquer forma) e os que habitualmente estudavam bastante resolveram relaxar, visto que o seu esforço jamais seria premiado na divisão das notas. Média geral? Foi 10…
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. O sentimento de injustiça passou a fazer parte daquela turma. E ninguém estava disposto a estudar para beneficiar o resto da turma. Portanto, todos os alunos chumbaram à cadeira... Para sua total surpresa.
No final, o professor explicou que "quando a recompensa é grande, aumenta o esforço pelo sucesso, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao trabalho, sucesso e produtividade, então o fracasso é inevitável."
Premiar a preguiça desmoraliza quem trabalha.
(in cenas que recebo na caixa de mail)
Amanhã, joga-se contra a Naval.
Verei o jogo em Lisboa, no jantar dos primos.
Ver o Benfica ganhar, tantas vezes e tão bem, até me faz gostar de ouvir o Rui Santos.
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