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Terça-feira, 8 de Junho de 2010

Tão natural quanto a sua sede

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

 

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

 

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

 

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

 

Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

 

 

Este é, para mim, um dos mais bonitos poemas em língua portuguesa.
Fala da nossa pequenês, fala da relatividade e de inconsequência.

 

Ontem, uma Teresa e uma Helena casaram.
Não casaram com um João e um Pedro, respectivamente.
Casaram uma com a outra.
Foram as primeiras a fazê-lo em Portugal.

 

Ninguém se prejudicou.
Ninguém ficou mais pobre.
Ninguém deixou de ter a hipoteca por pagar.
Duas mulheres casaram uma com a outra o mundo ficou como estava.

 

Doeu? Hã? Doeu???!!!

 

uma infusão de Paulo Colaço às 04:04
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Quarta-feira, 11 de Novembro de 2009

A união da desunião

A julgar pelas palavras de José Pedro Aguiar Branco, o PSD pode vir a contrapor a "união civil registada" ao projecto PS de casamentos entre homossexuais.
É, pelo menos, um "ponto de partida". Segundo o Público, esta ideia tem adeptos entre deputados socialistas e pode desunir a sua bancada.
Serão os casos de Teresa Venda e Maria do Rosário Carneiro. Maria de Belém Roseira também aguarda para saber qual será ao certo a proposta do PSD.

Creio que não está em risco a aprovação da proposta do PM, mas o que diriam os portugueses se fossem confrontados com a votação?

 

uma infusão de Paulo Colaço às 15:59
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Sábado, 21 de Fevereiro de 2009

Anormalidades IV

 

O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) mantém a contestação ao casamento entre homossexuais ser equiparado ao heterossexual. Os bispos dizem que o prolongamento da homossexualidade “pela idade jovem e adulta denota a existência de problemas de identidade pessoal”. Ao mesmo tempo, rejeitam “todas as formas de discriminação ou marginalização das pessoas homossexuais”.

 

Haverá alguma resolução da Igreja para expulsão automática de padres homossexuais?

Não conheço...

 

uma infusão de Paulo Colaço às 10:13
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Anormalidades III

O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) mantém a contestação ao casamento entre homossexuais ser equiparado ao heterossexual. Os bispos dizem que o prolongamento da homossexualidade “pela idade jovem e adulta denota a existência de problemas de identidade pessoal”. Ao mesmo tempo, rejeitam “todas as formas de discriminação ou marginalização das pessoas homossexuais”.

 

Como se compatibiliza: "és uma aberração" com "mas eu não te discrimino"?

 

uma infusão de Paulo Colaço às 10:03
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Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009

Normalidades II

O cardeal D. José Saraiva Martins indicou ontem que a "homossexualidade não é normal"

 

Cristo não era casado. Seria um anormal?

 

uma infusão de Paulo Colaço às 14:38
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Normalidades I

O cardeal D. José Saraiva Martins indicou ontem que a "homossexualidade não é normal"

 

Um português que usa saias, deveria rever os seus conceitos de normalidade...

 

uma infusão de Paulo Colaço às 14:36
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Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009

Era bom!

 

O papel dos católicos no Mundo é notável.

Em zonas de guerra, no “terceiro mundo”, ajudando a alfabetização, apoiando o desenvolvimento, etc.
Gigantesca ajuda para a Humanidade.
Era tão bom que os líderes católicos fossem tão católicos quanto os fiéis.
A recente notícia do Público que faz supor uma intervenção política da Igreja no tema “casamento entre homossexuais” é grave em si. Porém, mais grave, é a incapacidade de a Igreja ver nos homossexuais seres com os mesmos direitos que os heterossexuais.
uma infusão de Paulo Colaço às 12:11
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Sexta-feira, 10 de Outubro de 2008

Conclusões

 

- O PS diz que é a favor do casamento gay mas vota contra
- Vota contra porque não está no seu programa
- Não está no seu programa mas está nos seus objectivos
- Está nos seus objectivos mas não será “programado” na próxima legislatura
 
Por outro lado:
 
- O Partido do Governo diz-se defensor da liberdade mas amordaçou os seus deputados
 
Conclusão:
 
- O Partido do Governo tem de mudar, rapidamente, de agência de comunicação.
uma infusão de Paulo Colaço às 15:14
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Quinta-feira, 2 de Outubro de 2008

Não é ironia...

O PSD é contra o casamento entre homossexuais mas os seus deputados podem votar a favor.

O PS parece ser a favor de casamentos entre homossexuais mas os seus deputados estão proibidos de o aprovar.

 

Estranha ironia. É que foi o PSD que "nasceu" na Assembleia Nacional... e o PS nasceu nas trincheiras contra o regime opressor.

 

Nada: a ironia é aparente. O PSD "nasceu" na Assembleia Nacional e foi lá que lutou pelos direitos individuais e liberdade de expressão.

O PS nasceu na trincheira mas com o objectivo de, chegando ao Poder, ser o mais parecido possível com quem mandava...

 

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uma infusão de Paulo Colaço às 18:36
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Sexta-feira, 26 de Setembro de 2008

Alguma vez teria de ser

(eu sabia que um dia haveria de concordar com Fernanda Câncio… Muito bom este seu texto no DN. Haja um.)

 
 
Podem os sectores mais conservadores da sociedade portuguesa suspirar de alívio: ainda não é desta que o casamento entre pessoas do mesmo sexo passará. O PS assegura isso, impondo disciplina de voto com uma argumentação q.b. esdrúxula: ponto 1, não colocaram a proposta no seu programa; ponto 2, não andam "a reboque do BE e de Os Verdes" e além disso o BE e Os Verdes "são uns oportunistas que só estão a propor isto para deixar o PS malvisto porque sabem que o PS não pode votar a favor" (ver ponto 1); ponto 3, o assunto "ainda não foi suficientemente debatido na sociedade" e é preciso "um consenso nacional" porque o PS é "um partido responsável que não vai em modernices" e isto "não é uma questão prioritária"... enfim. Resumindo, o PS não quer comprar agora esta guerra.
 
E não a quer comprar por motivos pelo menos tão oportunistas como os que imputa ao BE e a Os Verdes (as eleições que se aproximam), mas também porque é óbvio que o PS não sabe o que pensa sobre o casamento das pessoas do mesmo sexo. Aliás, o PS não sabe o que pensa sobre os homossexuais. A história recente mostra-nos isso: afinal, em 1999, o PS de Guterres aprovou no Parlamento uma lei das uniões de facto que excluía os homossexuais. Viria a emendar a mão em 2001, com a lei agora em vigor, que equipara as uniões de facto de casais do mesmo sexo e de sexo diferente, impedindo no entanto a adopção, e em 2007, com alterações ao Código Penal que acabaram com o crime "actos homossexuais com menores" (que fora considerado inconstitucional pelo Tribunal Constitucional), incluem os casais do mesmo sexo na tipificação do crime de violência doméstica e agravam os crimes se cometidos por ódio baseado na orientação sexual da vítima (à imagem do que sucedia já com o ódio racial, religioso e político). Mas voltaria a discriminar na lei da procriação medicamente assistida (que impede o acesso às técnicas a mulheres sós, mesmo em clínicas privadas - uma interdição que tem em mente "o fantasma" das lésbicas) e na regulamentação sobre famílias de acolhimento (não podem ser casais do mesmo sexo, esclareceu a secretária de Estado Idália Moniz, apesar de os unidos de facto serem elegíveis e pessoas sós também - o que possibilita que homossexuais acolham, tal como de resto podem adoptar, se a título individual).
 
Existe, é claro, muita gente no PS a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo e da adopção por casais de homossexuais. Mas não é sequer certo que a maioria dos deputados pense assim. Aliás, se houvesse liberdade de voto, era bem possível que se chegasse à conclusão mais dramática (também para o PS): de que na bancada são mais os contra e os "nins" do que os sins. A questão, pois, é de fundo, não de contexto. O PS tem de descobrir se quer fazer parte dos partidos que, à imagem do que sucedeu na Holanda, Bélgica, Espanha e Noruega, estão na frente da batalha pelo tratamento dos homossexuais como iguais, ou se quer ficar para o fim e, como sucedeu no caso das uniões de facto e do aborto, fazer aquilo que diz recusar: andar a reboque. Porque, como até o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, o bispo Jorge Ortiga, já reconheceu, é só uma questão de tempo.
 

 

uma infusão de Paulo Colaço às 18:34
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Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008

A Casa do Mariquinhas

Faço esta alusão ao grande fado da Amália ao ler que no PS querem impedir que BE e Verdes vejam aprovados os seus projectos de casamento entre homossexuais.
Mais: no PS, quer-se também impedir a liberdade de voto aos deputados que pretendam votar conforme a sua consciência.
Será que Sócrates tem medo de perder as eleições se o seu partido viabilizar o casamento homossexual?
E será que naquela casa do Largo do Rato vão permitir que os medos de um condicionem as promessas dos outros?
Se isso acontecer, outro nome não terão: cobardes!
 
uma infusão de Paulo Colaço às 04:25
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Domingo, 17 de Agosto de 2008

So What?

As atrizes Ellen Degeneres e Portia de Rossi casaram-se (uma com a outra) na sua casa de Los Angeles.

Era bom viver num mundo em que estas situações só são notícia por se tratar de celebridades.

Quem tem medo de casamentos homossexuais?

uma infusão de Paulo Colaço às 15:12
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Domingo, 20 de Julho de 2008

És amigo, Sócrates

"Não venho dar lições de moral, nem dizer-vos como os jovens se devem comportar e muito menos venho aqui para vos dizer que o principal objectivo da família é a procriação".

 

Pelos vistos, Sócrates negou-se a falar de muita coisa.

Entre as quais esteve o tema mais importante do mundo para os jovens socialistas: o casamento entre homossexuais.

 

Pobres rapazes. Estiveram quase uma hora a ouvi-lo falar da Dra. Ferreira Leite (sem lhe citar o nome) e sobre o ponto central do seu Congresso nicles!

 

uma infusão de Paulo Colaço às 20:23
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