Foi através da televisão que soube que o meu salário ia descer.
Poderia ter sido bem pior.
Há tempos, 230 Deputados souberam pela televisão que iam perder o emprego, ao tempo do Jorge Sampaio e Santana Lopes.
A baixa dos salários dos políticos é uma medida que só adquire crédito quando integrada num lote de outras medidas de contenção.
É que essa baixa, por si só, são uma migalha. Menos que isso, até.
Neste ambiente de responsabilidade e sentido de Estado que o líder do PSD quer incutir ao Partido, seria interessante vê-lo reduzir o seu próprio salário.
Eu não me incomodo com a redução do meu. Creio até que nenhum português (que não viva com dificuldades) se incomode com a redução se souber exactamente em que está a ser aplicada a "receita".
Vou hoje à Conferência "A Crise Global: Origem e Perspectivas nacionais”, pelas 21.30 h, no Hotel Roma.
Com moderação do jornalista Nicolau Santos, este evento é organizado pela Secção B.
Oradores:
- Eng. Faria de Oliveira
(Presidente da Caixa Geral de Depósitos)
- Dr. Miguel Horta e Costa
(Administrador do Banco Espírito Santo de Investimento)
ENTRADA LIVRE
A JSD Oeiras vai promover um Debate sobre a Crise em Portugal. "STOP à Crise".
O Governo anunciou vasto investimento público.
Dizem que é para ajudar as empresas a sair da crise.
- Relembro uma frase da líder do PSD: "Se eu comprar, ainda que a bom preço, um produto de que não preciso, estarei a fazer um mau negócio."
E se o Estado usasse o dinheiro público com parcimónia em vez de meter o país em trabalhos forçados?
O Governo anunciou vasto investimento público.
Dizem que é para ajudar as empresas a sair da crise.
- Com o historial impenitente de mau pagador que reconhemos ao Estado, as empresas não só não sairão da crise como ficarão endividadas perante os seus fornecedores.
E se, em vez desses trabalhos forçados, o Governo se lembrasse de ser sério e cumpridor?
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