Decerto que já viram estas peças por aí.
São Peças Staunton, da autoria de Nathaniel Cook e John Jaques (1849), modelo popularizado pelo igualmente britânico e conceituado jogador de xadrez Howard Staunton.
As peças Staunton foram adoptadas como o modelo oficial da FIDE (Federação Internacional de Xadrez) em 1924. São hoje o padrão para peças de xadrez, “permitindo que jogadores de diferentes origens possam se concentrar no jogo em si sem ter problemas com a identificação das peças”.
De braço dado com a Bia, num chuvoso domingo depois de uma pratada de ameijoas no Avis, subir pela zona antiga de Rio Maior e revisitar o meu velho percurso para a escola primária. Que programa!
Nesta bela e simpática cidade de Aarhus, comprei um frasco de endro, para temperar o salmão fumado, e comi bombocas, as verdadeiras!
As verdadeiras mesmo! Mesmo mesmo!
Que saudades...
Passam hoje 4 anos sobre o dia em que postei o primeiro do post do Blog Psicolaranja.
São 4 anos de emoções, de polémicas, de agitação, de trabalho, de Universidades de Verão, de entradas e saídas de Psicóticos, de debates e tertúlias, de jantares e almoços, moções e outras propostas, milhares de psico-mails trocados, quase 3 mil posts, mais de 37 mil comentários, imensa discussão interna e muitos etecéteras.
São 4 anos em que conhecemos pessoas fantásticas, assistimos ao crescimento pessoal e político de muitos dos Psicóticos, visitámos secções distantes, levámos excelentes oradores a diversos locais do País, discutimos o estado de Portugal e do Mundo.
Das eleições açorianas às norte-americanas, das Directas do PSD ao 25 de Novembro, dos lobbies às leis da concorrência.
Tudo se debateu e debate do Psico. Mantendo sempre o Blog afastado das agendas pessoais de cada um dos seus membros. Ou por outra: o Blog sempre foi autónomo dessas agendas e posições pessoais.
É grande o meu brio por estes quatro anos, estou ansioso pelos anos que aí virão, tenho o maior orgulho no AB que me sucedeu na liderança do Psico – o Diogo Agostinho, quero assistir em muitas mais discussões, responder a psico-mails, escrutinar o universo de alunos da Universidade de Verão em busca de futuros Psicóticos e deixar-me invadir pela Psicose que a todos nos caracteriza.
Vivó Psicolaranja!
Castelo de Vide aproxima-se, trazendo consigo a 8ª Universidade de Verão.
Fui ao baú e elaborei esta composição ao som de Take Five, de Dave Brubeck.
O crivo em que muito trabalhei.
Uma espécie de peneira gigante para separar a terra dos objectos "valiosíssimos".
O género de experiências que um certo professor de história nunca deve ter vivido, ou não teria desprezado tanto a arqueologia do concelho.
Aqui há dias visitei com o Carlos Pereira (o arqueólogo municipal) um dos meus lugares favoritos em tempos idos: a Capela de Nossa Senhora da Victoria, onde antes estava instalado o grupo de trabalho de arqueologia da autarquia, tão maltratado nos 24 anos socialistas em Rio Maior.
Era ali que eu me juntava ao Carlos e à sua equipa depois que deixei de estar nos trabalhos sistemáticos da Villa Romana, num saudoso verão de 1991, se não estou enganado.
A Capela alberga muito espólio e muitas mais memórias. É essa viagem que deixar neste post e nos seguintes deste tema.
Há 30 anos (trinta anos mesmo, bem contados) foi pintada esta parede.
Situa-se naquele que foi o infantário que frequentei em criança.
- Ena, a pintura parece fresca como há 30 anos! Repintaram há pouco tempo, foi?
- Repintámos?
- Ehehehe, sim, se pintaram por cima?
- Não. Pintámos dessa vez e nunca mais!
Nunca mais foi pintado e parece novo.
Xiça!
Já passou um ano desde que vim para Rio Maior quase intensivamente...
Também escrevo aqui