Um texto com quase tudo o que acho sobre a igualdade e a liberdade.
“A dor era tão grande que por vezes corriam-me lágrimas que eu só esperava que não fossem filmadas para não pensarem que estava triste pelos assobios ou pelo Sporting. O doutor Varandas abandonou-me no banco de suplentes.”
Hitler chegou ao poder através de eleições. Entusiasmou o Povo com discursos de ódio e vingança. Estando tão deprimido e pisado, o Povo viu em Hitler o seu herói e deu-lhe poderes reforçados. E até deu carta branca para perseguições e outras loucuras.
Há muita gente que hoje ainda o defende, dizendo coisas como “mas ele até fez coisas boas, por exemplo, nas finanças do país”. Um argumento parecido é usado por apoiantes de Salazar.
A esses defensores de Hitler chamamos extremistas, radicais, xenófobos. Enfim, chamamos-lhes nazis. Felizmente, eu não tenho muitos nazis no meu Facebook mas cheira-me que os muitos nazis escondidos vão assegurar o balão de oxigénio ao seu amado líder. A maior parte até percebe que o amado líder é uma besta mas o problema é acharem que “isto só lá vai com uma besta”.
O PS a descer e o PSD a subir.
Eu acredito ser um dos efeitos da liderança de Rui Rio, mas creio também que é a verificação do velho rifão: "não se pode enganar toda a gente durante todo o tempo".
Apesar de ser um admirador quase fanático do nosso CR7, ainda não consigo dizer que o Ronaldo é o melhor jogador de todos os tempos.
De algum modo, parece que estaria a trair a memória do Rei Eusébio.
Creio que a melhor forma de resolver esse dilema é simplesmente considerar que Eusébio está noutro plano. Já não é homem, é um deus. Deus-Zébio.
Aliás, se não fosse um deus, por que motivo está no Panteão, que significa precisamente a casa de “todos os deuses”?
Com esta solução, o Cristiano já poderia ser o melhor de sempre, sem ofender o King.
No próximo dia 29 este blog faz 10 anos. O tempo passa!
Criei o Chá Preto para dizer coisas mais pessoais, que não dizia no velhinho Psicolaranja.
Nos dias que correm, volto a achar que preciso deste espaço. Para dizer coisas que não digo nas outras redes.
Curiosamente, este novo post é escrito enquanto bebo chá... branco.
Há esperança!
No fim de semana que ontem terminou, estive no Norte do país. Passei por Marco de Canaveses, pela Maia e pelo Porto. Em cada um destes sítios, pude encontrar-me com jovens envolvidos na política.
Alguns com quase a minha idade, outros ainda nem metade dela tinham.
Uns com a sua vida já organizada, outros a estudar para terminarem o Secundário. Apesar de todos diferentes, um “pequeno” pormenor os une: todos, sem exceção, querem dar o seu contributo para melhorar a política, o país, a sua terra.
Parece estranho que, num sábado à noite, uma sede partidária se tenha enchido de jovens (muitos com menos de 20 anos) para discutirem temas como ideologia, história política ou os pontos positivos e negativos da atual governação. Sim, parece estranho mas foi isso que aconteceu na Maia, neste sábado que passou.
Nos dias que correm, isto aparenta ser a exceção junto da juventude, mas é a estes jovens que o país se deve agarrar se quiser ter um futuro.
É nestes jovens que acreditam num país melhor, estando dispostos a debater, a discutir e a apresentar ideias que devemos pôr os olhos.
Quando o cinismo, o desalento, a resignação, a desconfiança, a descrença tomam conta dos cidadãos, a luz ao fundo do túnel está naqueles que acreditam.
Eu, que fiz toda a minha formação política numa juventude partidária, sou suspeito ao afirmá-lo mas cá vai: não há maior sinal de esperança do que um jovem querer envolver-se na política.
É um ato de abnegação, de entrega, de sonho, de dinamismo.
O Papa Francisco, ele próprio um “homem-esperança”, diz que a política é um ato de amor à sociedade.
A política deve ser exercida com valores, vivacidade, ideias e força de vontade. Tenho, felizmente, encontrado muitos jovens neste rumo. Vale a pena percorrer o país, como venho fazendo há muitos anos.
E foi mais uma Crónica de Segunda, para leitores de primeira.
Mera mudança de nome?
1. Percebo a composição mista do Tribunal Constitucional: é importante que este Tribunal possa ter não apenas juízes de carreira mas também conceituados juristas, pessoas estudiosas nestas matérias.
2. Percebo que os “não juízes” do TC sejam (depois de reduzidos a metade) escolhidos pela Assembleia da República. A pluralidade de opiniões sobre a Constituição consegue-se mais claramente através das várias visões políticas.
3. E até percebo os salários quase pornográficos dos juízes e as regalias de reforma. Apesar de não me agradar, percebo ser difícil pedir-lhes exclusividade, compromisso intensivo e desmoralizadora exposição pública por nove anos, sem que isso seja bem pago. Mais que bem pago, o peso da responsabilidade tem de ser quase tangível.
4. O que não percebo é que o Tribunal Constitucional tenha, na base do seu trabalho, um texto tão congelado no tempo. É natural que em 76, finda uma ditadura e com a força dos extremismos de esquerda, a Constituição fosse muito ideológica. O que já não é nem natural nem desejável é que o texto continue a ser quase um programa de Governo.
5. Defendo uma Constituição que estipule a forma de organização do Estado e os valores mais importantes para a organização social. O resto deixa-se para a lei, que reflete as realidades quotidianas.
6. É fundamental que exista um corpo de juízes para as matérias constitucionais, seja um tribunal próprio ou uma secção do Supremo. Mas, se esses juízes estiverem obrigados a respeitar valores revolucionários, ideológicos e desatualizados, a mudança de Conselho da Revolução para Tribunal Constitucional terá sido (quase) só de nome.
Foi mais uma Crónica de Segunda, para leitores de primeira.
A crise no PS
Todos os partidos têm momentos de crise interna. Acontecem sobretudo devido a discussões de liderança, habituais quando se está em oposição.
Por exemplo, na era pós-Cavaco, o PSD teve 3 líderes e diversos congressos eleitorais, muito disputados, até ficar “assente” que seria Barroso a disputar as legislativas.
Nesta fase de convulsão socialista, os restantes partidos têm de respeitar e aguardar que o PS recupere a estabilidade interna e volte a pensar exclusivamente no País.
Em todo o caso, podemos teorizar sobre o que aconteceu. Para mim, houve um golpe palaciano de António Costa a que Seguro não soube dar imediata resposta.
E duas respostas eram admissíveis:
a) "não tenho medo do escrutínio interno! Se o meu partido acha que não tenho condições para ganhar as legislativas, respeito-o demasiado para o querer liderar à força";
b) ou "o PS tem calendários eleitorais definidos e mandatos que devem ser respeitados. Quem se queria candidatar para este mandato, deveria ter concorrido em tempo certo."
Seguro começou por dizer que estava disponível para ponderar a opção a), depois a sua comissão política acabou por decidir a opção b) e agora surge uma tosca opção c), sugerida pelo próprio Seguro. Aparentemente, haverá apenas uma escolha de candidato a Primeiro-Ministro mas não uma luta de liderança.
Costa troçou da possibilidade de uma direção bicéfala. Ciente da asneira, Seguro apressou-se a dizer que abandona, magnanimamente, o cargo de secretário-geral caso perca as diretas.
No meio de tudo isto, eu pergunto: se Costa ganhar a disputa a Seguro, convocará novas eleições caso o mesmo Seguro, ou Silva Pereira, ou Assis, ou Alegre, ou o próprio Soares o desafiarem no mês seguinte? Quantas eleições de legitimação interna são admissíveis? Se várias, então está tudo louco no PS. Se o resultado do atual combate for considerado definitivo, o “ponto final” na discussão, então por que raio não é definitiva a anterior eleição de Seguro, que até já ganhou duas eleições nacionais.
Sou, sempre fui, adepto da estabilidade dos mandatos. Os partidos não podem ir a reboque das disponibilidades dos candidatos. Se o PS não perceber isso, nenhum líder estará seguro...
E foi mais uma Crónica de Segunda, para leitores de primeira.
O grande Desfado da Ana Moura.
O Inseguro Tozé
Não está ainda terminada a contagem mas já podemos tirar as nossas conclusões das Eleições Europeias de ontem.
As minhas são quatro.
- Os portugueses não sentem a Europa.
Tivemos uma abstenção “record” e isso não se explica apenas com a crise e o descrédito da política.
Se estiver na posse de todos os dados, do antes e do depois da adesão à UE, só um idiota não perceberá que a União está intimamente ligada ao desenvolvimento de Portugal. Porém, para que os portugueses se sintam parte do projeto Europeu e percebam a relevância da UE na sua vida diária, é preciso apostar em divulgação. Já vimos que os eleitores não procuram informar-se: é preciso levar a montanha a Maomé.
- Entre vencedores e vencidos vai um passo de formiga
Seguro fez um dos mais patéticos discursos da democracia portuguesa. Parecia ter ganho o Euromilhões, mas por dentro devia estar já a antecipar as facas longas que se afiam no PS.
Com uma distância de cerca de 4% face à Aliança Portugal (PSD e CDS), e uma abstenção de dois terços, Seguro percebe que fica longe de cilindrar o Governo, e que o Governo ficou longe de ser cilindrado pelo eleitorado...
- O Bloco perdeu a alma
Quando apareceu, o BE era um partido irreverente, lutador por causas fraturantes. Dizia-se que ia agarrar toda a juventude e os descrentes. Claro que o Bloco não passava de um partido de chicos-espertos, peritos em aproveitar os assuntos quentes para ganhar protagonismo. E tinha uma boa máquina de comunicação.
Hoje, sem os temas da droga, do aborto, do casamento entre homossexuais, o BE perdeu agenda. Ao mesmo tempo, ganhou barriga. Sentou-se! Assenhorou-se. É uma instituição de deputados e não de causas. O Partidos dos Animais tem mais agenda que o BE. Os portugueses já os perceberam. Ainda bem!
- A vitória do populismo
O resultado do MPT e de Marinho e Pinto provam duas coisas: o descrédito da bipolaridade partidária (a bem dizer, os portugueses estão fartos), e que o eleitor se deixa levar por qualquer bem-falante. Marinho e Pinto tem um discurso tão primário que tolhe a inteligência de quem usa o cérebro, e um populismo que nos assusta.
A sua eleição é uma chapada para os partidos do chamado “arco democrático”. Ou se modernizam ou veremos a política portuguesa ser inundada de outros Marinhos, tão grosseiros quanto o original...
E foi mais uma Crónica de Segunda, para leitores de primeira.
Profissionais do Sucesso
Disse-me um dia um professor que “elogios longos soam a encomendas, críticas curtas soam a opiniões levianas”. Este texto será um elogio, logo, necessariamente curto.
A semana que passou foi marcada pelas Jornadas da Escola Profissional de Rio Maior. Esse facto suscita-me afirmar que está por fazer o tributo merecido ao Prof. Luciano Vitorino.
Num país em que, segundo parece, só os mortos são dignos de palavras bonitas, é importante perceber que também os vivos precisam de incentivos públicos.
Na qualidade de Diretor Pedagógico da EPRM, o Prof. Luciano Vitorino tem-se notabilizado pela permanente capacidade de concretizar sonhos. Não apenas os sonhos da escola em aumentar a sua qualidade pedagógica mas também os sonhos dos alunos.
Dos destaques televisivos aos projetos internacionais, passando pelo reconhecimento generalizado (que chega ao Governo, segundo julgo saber), a Escola tem estado de parabéns.
É bom para a instituição e para os alunos, mas é igualmente bom para o concelho e para a região.
Há, naturalmente, muito mérito por parte das entidades parceiras (Câmara Municipal, Associação de Produtores Agrícolas e Associação Empresarial), que proporcionam as condições para que a EPRM possa funcionar. Em todo o caso, sem o sonho e a capacidade concretizadora dos mesmos, nenhuma instituição trilha o caminho do sucesso.
Pela sua força de vontade, visão de futuro e permanente boa disposição, o Prof. Luciano é o pulmão da Escola Profissional de Rio Maior e eu não queria deixar passar a oportunidade de o assinalar.
Foi mais uma curta Crónica de Segunda, para leitores de primeira.
“A culpa é dos políticos”
NOTA PRÉVIA: sou e sempre fui contra a impunidade. Toda a corrupção e negligência grosseira devem ser punidas. Este texto não serve para desculpabilizar mas sim para abanar!
Uma das mais conhecidas fugas à realidade vê-se na frase: “a culpa é dos políticos”. Esta afirmação está ao nível da igualmente famosa “a culpa foi do árbitro”.
É fácil dizer que os culpados são os políticos, mas devemos reconhecer o seguinte: os políticos não são estrangeiros nem são extraterrestres. São portugueses.
Os povos têm os políticos que conseguem gerar. Tal como as famílias têm o género de filhos que conseguem educar. No caso português, encontramos nas diversas classes sociais e profissionais erros e falhas que teimamos em ver apenas nos políticos.
Podemos identificar os 3 erros/falhas mais vistos: decidirmos o presente sem pensarmos no futuro; trocarmos frequentemente o rigor pelo facilitismo; agirmos muitas vezes motivados pelo nosso próprio umbigo.
Por outras palavras: não planeamos, somos pouco exigentes, nem sempre a lisura comanda os nosso atos. Felizmente, nem todos os portugueses são assim, ou seria um caos ainda maior...
Por isso, quando criticamos políticos, estamos (inconscientemente) a ver-nos ao espelho.
- O Estado está endividado? As famílias também...
- O vereador foi incompetente a fazer as contas de uma obra? Não é diferente do empresário que comprou um jeep para a sua empresa sem prever os consumo de combustível.
- O governante que favoreceu os amigos num negócio público não é muito diferente do "senhor da repartição" que faz andar mais rapidamente os processos de um amigo.
A única diferença é a dimensão do estrago, porque as atitudes são as mesmas. A senhora que imprime umas folhas para o filho na impressora do trabalho faz, naturalmente, menos estrago que um gestor público incompetente. Mas muitos pequenos estragos juntos arruínam um país...
Enquanto acharmos que o mal é só dos outros, seremos sempre como aquele condutor que está em contramão e critica os restantes por virem em sentido contrário.
Foi mais uma curta Crónica de Segunda, para leitores de primeira.
O meu dever
É com sentido de missão que integro a Direção Nacional de Campanha da Aliança Portugal às eleições europeias.
Sempre me empenhei nas eleições europeias. Porque sou cidadão português, e isso faz de mim também cidadão europeu.
No contexto da União Europeia, ser cidadão quer dizer muitas coisas. Primeiro, que pertenço a uma comunidade de mais de 500 milhões de pessoas. Uma comunidade com profundas marcas identitárias, como sejam os valores judaico-cristãos que nos unem. “Não matarás” e “Honra o teu pai e a tua mãe” são dois exemplos.
Depois, ter cidadania da União Europeia implica um conjunto de direitos complementares à cidadania portuguesa.
Muitos desconhecem que a União Europeia nasceu como projeto de Paz. O objetivo era criar um pacto tão forte que deixasse de ser possível haver uma nova guerra na Europa.
E a UE mantem-se como projeto de Paz. Um dos motivos para ter recebido o Nobel da Paz em 2012 é ser o maior doador de ajuda humanitária do mundo, com 50% do total.
E há também muitos que desconhecem (por culpa dos atores políticos, que gostam de ficar com os louros) que a União Europeia apoia creches, lares, hospitais, bolsas de estudo, formação profissional, saneamento... Isso é mais que apenas estradas!
Aquilo a que chamamos “Fundos de Coesão” é a forma de a União nos dizer: podemos ser diferentes em muita coisa mas todos devemos ter as mesmas oportunidades!
No dia 25, votarei para o Parlamento Europeu, instituição que todos os dias aprova leis europeias que beneficiam os cidadãos.
O fim do roaming; a proteção nas compras online (entre outros direitos do consumidor); os apoios a empresas e empresários; o reconhecimento das qualificações profissionais; os direitos dos passageiros dos transportes aéreos; cuidados de saúde mais acessíveis e baratos no espaço europeu, entre outros.
Quem não conhece o trabalho diário do Parlamento Europeu não compreende os sucessos da sua missão. Não o compreendendo, o afastamento acaba por ser natural.
A culpa será do Parlamento Europeu que não consegue ser eficaz na comunicação da sua atividade, mas também compete aos cidadãos procurarem a informação.
No dia 25 de maio, não falto à votação.
Ajudar na construção europeia é o meu dever de europeu. Mais que isso, é outro dos meus deveres de português!
Foi mais uma Crónica de Segunda, para leitores de primeira.
Amor, Ódio e Génio
O Acordo Ortográfico seria o primeiro tema destas crónicas. Por um triste acaso, o tópico mudou. A ironia é que este texto será sobre Vasco Graça Moura (VGM), de quem eu discordava precisamente acerca do Acordo.
Foram poucas e de curta duração as vezes em que privei com este homem ímpar que ontem faleceu. Quando acontecia, sentia-me sempre embasbacado pelo brilho que este homem irradiava.
O seu fino trato, o humor, a subtileza eram o embrulho de uma arte maior que possuía: a partilha do conhecimento. Na sua presença, sem percebermos, entrávamos fatalmente no mundo dos livros, da Arte, da História, e aprendíamos sempre alguma coisa nova.
Nas últimas horas, não faltaram vozes públicas a comentar facetas pessoais, profissionais ou artísticas de Vasco Graça Moura. Só ouvimos elogios, claro: na morte somos consensuais... E VGM era consensual apenas quanto à sua obra literária!
Graça Moura defendia, sucintamente, que o Estado tinha duas grandes funções: a) formar os cidadãos e garantir-lhes o acesso à cultura; e b) proteger, disponibilizar e divulgar a herança cultural portuguesa. Evidentemente, à Direita seguiam-no, à Esquerda não o podiam ouvir.
O mesmo acontecia com outros homens da cultura ligados ao pensamento político. Saramago é um bom exemplo da “corrente” oposta. Com a diferença de Saramago não ser tão consensual na apreciação artística. Sobretudo porque muitos não conseguem ultrapassar a formatação da sua brilhante escrita.
Voltando a Graça Moura, mais que fazer a sua apologia enquanto escritor, neste texto quero elogiar o político.
Durante cerca de dez anos (1979-88), foi administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, onde deu um forte impulso à área editorial. Contribuiu para a cultura portuguesa editando muitos dos clássicos, reavivando autores esquecidos, publicando obras que já não se encontravam no mercado há décadas ou séculos. Deu voz a todas as vertentes da cultura literária, nomeadamente os chamados “escritores comunistas”.
É esta dimensão democrática que devemos ter da cultura que eu queria hoje salientar. Morreu um príncipe. Honremos o seu exemplo!
Eis a primeira Crónica de Segunda, para leitores de primeira.
Curto, Claro e Autêntico
Rio Maior ganhou um jornal online. O “Comércio & Notícias”, muito atual e dinâmico, é a nova aposta de um bom amigo que tem o jornalismo nas veias: Paulo Araújo.
A diversidade está muito ligada ao progresso. Isto é válido em áreas como a concorrência comercial ou a atividade política, mas também muito verdadeiro na informação. Saúdo, por isso, todos os projetos de comunicação social que existem e venham a existir na nossa terra.
Em conversa com o Paulo, surgiu a ideia de semanalmente me dedicar a uma coluna de opinião. O “Comércio & Notícias” parece-me um veículo adequado para essas crónicas.
Como o nome desta rubrica anuncia, os textos serão sempre publicadas à segunda-feira. Destinam-se a leitores qualificados: atentos à atualidade e adeptos da pluralidade de opiniões.
É justo que neste primeiro texto fiquem esclarecidos dois aspectos: o objetivo e o estilo. O objetivo é deixar bem vincada a minha opinião acerca dos temas que irei lançando.
Sobre o estilo, é simples de resumir: curto, claro e autêntico. Curto para que seja lido; claro para que nenhuma ideia se perca; autêntico porque espelhará quem sou.
Quer isto dizer que o leitor deverá contar com os valores da liberdade, autonomia, tolerância e da honestidade intelectual, sempre temperados com sal e pimenta.
A fechar, quero agradecer ao Paulo Araújo a oportunidade de escrever estas Crónicas de Segunda, para leitores de primeira.
O extraordinário antepassado do famoso "The Lion Sleeps Tonight".
A frase "Queria ficar, mas a Federação e o Ministério dos Desportos não quiseram" resume um pouco a vida de Carlos Queiroz. Um homem que sabe do seu ofício mas desnecessariamente conflituoso. Acontece muitas vezes ao "sábio" perder a paciência com a insolência do "burro"; se a isso juntarmos a ausência de tato para a comunicação e um incorreto sentido de liderança, está tudo estragado.
Um dos grandes fados de Frei Hermano da Câmara.
Soares acha que alguns membros do Governo são “delinquentes”.
Jerónimo de Sousa acusou Passos e Portas de serem "trapaceiros e malabaristas".
E as pessoas ainda a acham que os governantes ganham demais.
Subir os salários paga aos potenciais interessados a maçada de serem julgados pelos soares e jerónimos desta vida. Baixá-los ainda mais será dar os cargos aos mesmos incapazes de sofá que cospem asneiras quando o Ronaldo falha um golo ou o Patrício mete um frango. Os povos têm os políticos que conseguem gerar... e pagar.
No seu blog, Francisco José Viegas escreveu em fevereiro: "Se a Autoridade Tributária e Aduaneira quiser cruzar informações sobre a vida dos cidadãos, primeiro que verifique se a Comissão Nacional de Proteção de Dados já deu o aval".
É, sem dúvida, um conselho sensato. Com isto, Viegas faz-se parecer um homem muito avisado e cuidadoso com as diligências que os entes públicos devem tomar quando decidem.
No entanto, a acreditar nesta notícia, Viegas diz ter tomado uma decisão sem ter tido conhecimento dos “pareceres negativos que antes tinham sido dados pelos especialistas em património da DGPC” quanto à pintura em causa.
Não queria trazer o pobre Frei Tomás para esta conversa mas demasiado claro que Viegas é muito mais exigente com os outros que consigo.
E foi este homem membro de um governo do meu país...
Eu prefiro crer que neste caso houve incompetência. Prefiro-o porque a alternativa é bem mais vergonhosa.
A Ordem dos Advogados recusa adopção por famílias onde "um homem faz de mãe e uma mulher faz de pai". Curiosamente, parece não ter problemas com instituições que fazem de “família”.
Por muito respeito que tenho aos assistentes sociais, uma família que nos deseja faz toda a diferença no nosso crescimento saudável e confiante.
Diz a OA que a adopção por casais homossexuais colide frontalmente com o direito das crianças a serem adoptadas por uma família natural", constituída por um homem e uma mulher.
Quando se prefere uma criança institucionalizada em detrimento de uma criança adoptada por dois pais ou duas mães, não se está a pensar nas crianças mas sim em nós mesmos.
Não é o interesse da criança que a OA defende mas sim a sua própria concepção social, embrulhada em preconceito.
“Cavaco devia lembrar-se da história do século XX. Por muito menos que isto foi morto o rei D. Carlos”. Palavras muito feias do Dr. Soares.
Alguém lhe diga que por muito mais que isto (uma miserável descolonização que prejudicou a vida de milhares) o Dr. Soares foi deixado vivo. Porque ninguém tem a direito de tirar a vida a outro.
O Dr. Soares insiste em deitar ao lixo a imagem de estadista que levou tempo a construir.
Há uns anos, chegando a Ministro das Finanças, um certo governante anunciou de imediato as seguintes medidas, aqui transcritas textualmente:
a) que cada Ministério se compromete a limitar e a organizar os seus serviços dentro da verba global que lhes seja atribuída pelo Ministério das Finanças;
b) que as medidas tomadas pelos vários Ministérios, com repercussão directa nas receitas ou despesas do Estado, serão previamente discutidas e ajustadas com o Ministério das Finanças;
c) que o Ministério das Finanças pode opor o seu «veto» a todos os aumentos de despesa corrente ou ordinária, e às despesas de fomento para que se não realizem as operações de crédito indispensáveis;
d) que o Ministério das Finanças se compromete a colaborar com os diferentes Ministérios nas medidas relativas a reduções de despesas ou arrecadação de receitas, para que se possam organizar, tanto quanto possível, segundo critérios uniformes.
Há dias, algo semelhante foi anunciado pelo ministério de Vítor Gaspar. Resultado: toda a gente estremeceu, comentou, repudiou.
Estas limitações ao funcionamento dos ministérios e serviços público, a que vulgarmente se chama de “ditadura do Ministro das Finanças”, já vêm de longe. Não são novidade. Gaspar não é o primeiro nem será o último a ter de lembrar duas coisas aos portugueses:
- só se pode gastar o que há
- nem tudo o que há se pode gastar
E a minha dúvida é a seguinte: quantos mais anos levaremos a perceber que Portugal tem de viver em permanente ditadura do Ministro das Finanças?
Já agora, o discurso acima foi feito por António de Oliveira Salazar.
Perguntou-se hoje no DN se o PM vai aproveitar a saída de Miguel Relvas para remodelar.
Em minha opinião, Pedro Passos Coelho precisava desta decisão do ministro para proceder à remodelar.
Ninguém compreenderia a entrada e saída de ministros se a situação de Miguel Relvas se mantivesse inalterada e, bem o sabemos, Pedro Passos não remodelaria Miguel Relvas nos mesmos termos dos restantes "remodeláveis".
Pela relação de ambos, pela importância política de Miguel Relvas, mas sobretudo porque - em bom rigor - a sua saída não tem as mesmas motivações.
Agora, o PM pode de facto estar à espera de uma decisão do Tribunal Constitucional, mas nunca foi esse o requisito para poder remodelar.
Têm sido muitos os erros estratégicos do actual governo mas acredito que uma remodelação bem feita pode reconciliar os portugueses com um trabalho duro, por vezes cego, mas essencial para a recuperação nacional que o Executivo tem de continuar a fazer.
Soares diz que Chávez era um homem bom.
Repugna-me mas não posso negar a ninguém o direito de gostar dos seus amigos. Hitler, Mao e Estaline também devem ter tido os seus amigos chegados...
Porém, de Chávez, Soares diz outras duas coisas que me parecem – essas sim – estranhas vindas de um antigo exilado político.
O nosso ex-PM salienta que a Venezuela de Chávez “sempre funcionou por via de eleições” e que o homem deixará “uma grande saudade”.
Analisemos individualmente cada barbaridade.
“O” Portugal de Salazar também funcionava com sufrágios, mas isso não impediu Soares de chamar ditador ao regime!
E a Coreia do Norte também vai a votos...
Sobre o facto de as eleições não servirem para provar a democraticidade dos regimes creio que estamos conversados.
Passemos à saudade.
Soares diz que Chávez deixará saudades.
Eu consigo identificar dois tipos de pessoas que as sentirão:
a) aqueles que viviam à sombra do seu poder
b) aqueles que lucraram financeiramente com Chávez
Sei que Soares não está na primeira categoria e vou tentar não acreditar que se encontrasse na segunda.
Mas ainda quanto à saudade, será que Soares partilha da saudade que tantos portugueses sentem por Salazar?
"Os apoiantes do ex-Presidente venezuelano, que morreu aos 58 anos devido a um cancro, têm pedido que o corpo de Chávez seja enterrado no Panteão nacional, juntamente com o de Simon Bolívar, herói da independência, mas, como nota a BBC, a constituição da Venezuela só permite que uma pessoa seja transferida para lá 25 anos após a sua morte.", lê-se no Público.
Se a BBC (e o Público, por arrasto) estivessem mais atentos ao que se tem passado na Venezuela nos últimos 14 anos, teriam percebido que proibições constitucionais são pormenores irrelevantes para o regime.
Ou tenho Gmail ou Blogosfera.
Se tenho um não tenho outra.
Facebook, esse, nem vê-lo.
Não me tem impedido de postar mas não posso ver o que posto...
Se vivo fosses, Camões, era o que dirias desta notícia.
Que longa e feliz caminhada fizemos desde o tear down this wall que Reagan atirou amigavelmente a Gorbachev...
Manter pedaços da História é a nossa obrigação para com os vindouros, sobretudo quando é negra a história que a História conta.
Porém, aquilo que quero realçar é o motivo pelo qual se quer manter aquele pedaço de História: é que a sua evolução foi notável.
Um pouco como o Coliseu de Roma, que - de lugar de horror - se tornou num símbolo da Paz.
Esta notícia do Público leva-me a perguntar se não faz sentido estender a limitação de mandatos a outros lugares como, por exemplo, nos sindicatos...
Eurico Figueiredo, um histórico do PS, quer ser candidato contra Seguro nas próximas eleições internas do partido. Até aqui, nada de estranho.
Mas o senhor quer acesso aos ficheiros de militantes e está disposto a recorrer à Justiça para lhe ser facultado esse instrumento de comunicação que a direção do PS não quer dar.
A minha pergunta é: qualquer cavalheiro que diz ser candidato a qualquer cargo deverá ter acesso a dados dos respectivos eleitores?
Mais concretamente, se eu hoje disser que sou candidato às diretas do PSD, deve o partido fornecer-me as moradas dos militantes?
Um candidato à liderança do PS deve recolher 200 assinaturas de militantes. Ora se Eurico Figueiredo, com 39 anos de militância ativa, não conhece 200 pessoas que o subscrevam, está a candidatar-se para quê?
Há rapaziada que não se mede!
Primeiro, qualquer um de nós deve provar que tem apoios para ser formalmente considerado candidato e, aí sim, ter acesso a algum tipo de dados.
Em minha opinião, o actual Governo falhou ao permitir que a gestão ruinosa do anterior passasse pelos pingos da chuva da responsabilização.
Com este exemplo, pode corrigir a falha e mandar investigar esta situação!
Na sequência de um post facebookiano do meu bom amigo Filipe Mendonça, recordei uma das minhas citações preferidas, atribuída (dizem que erradamente) a Dante: "no inferno os lugares mais quentes são reservados àqueles que ficam neutros em tempos de crise".
A neutralidade e a cobardia são irmãs gémeas.
São filhas da mãe Indecisão e do pai Medo.
Nem sempre têm a mesma mãe ou o mesmo pai, mas já é mal que chegue serem filhos só de um deles.
Diz o Público que Vítor Constâncio, vice do BCE, ganha mais do dobro que o presidente da Reserva Federal Americana.
A culpa não é de Constâncio, a culpa é de quem o nomeou.
E isto leva-nos a um dos mais citados provérbios africanos: "se vires um cágado em cima de uma árvore, não te espantes - alguém o pôs lá!"
Cavaco Silva condecorou Pinto Monteiro com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.
Este senhor não teve a grandeza de o recusar com um simples "desculpe, Presidente, eu não mereço", mas encontrou lata para dizer que “parece estar a desenhar-se uma menor transparência na separação de poderes”.
A desenhar-se sim mas esse desenho não se faz sozinho. Não é uma causa não causada!
Nos últimos anos, alguém teve de segurar no lápis. De quem foi a mão?
Eu também passo!
Acabei agora mesmo de clicar num "OK".
Com um clique, firmei a minha efectiva saída do Blog Psicolaranja, que fundei em 2006 e que, com dedicação, orgulho e ("dizem os analistas") bons resultados, administrei durante três anos.
Blogosfericamente falando, volto a escrever apenas em dois espaços: este e o amado Puro Nonsense, o meu blog preferido.
Como os amigos, marco encontro aqui. Aos lunáticos... vemo-nos no Puro.
Erva-Cidreira, Grupo Coral de Cantares Regionais de Portel
Algum dia eu era
Agora já não
Da tua roseira
O melhor botão
Ó erva cidreira,
Que‘stás no alpendre,
Quanto mais se rega,
Mais a folha pende.
Mais a folha pende,
Mais a rosa cheira,
Que’stás no alpendre,
Ó erva cidreira!
No verão apetece beber coisas frescas.
Apetece, é verdade.
Mas nem tudo o que se bebe quente no inverno tem de ser bebido frio no verão.
Veja-se o chá: mesmo no pico do calor sabe bem um chá preto quente.
São admissíveis umas pedras de gelo mas nunca tantas que removam por completo o calor ao chá.
Foste, foste, Grupo Coral de Cantares Regionais de Portel
o cantar parece bem,
é uma coisa bonita,
não empobrece ninguém,
assim como não enrrica!
foste foste que eu bem sei que foste,
no domingo à tourada,
e ao subir do camarote,
viram-te a saia bordada!
viram-te a saia bordada,
ai que bordado tão lindo,
foste foste que eu bem sei que foste,
à tourada no domingo!!!
As Mondadeiras Cantando, Grupo Etnográfico da Casa do Povo de Serpa.
Quantas papoilas se avistam
Além naqueles trigais
Tantas como beijos deram
Mondadeiras e zagais
As mondadeiras contando
Suas penas, seus amores,
Não cantam, estão rezando
Num altar cheio de flores
Num altar cheio de flores,
Cada uma é um desejo,
Os Anjinhos são pastores
A capela, o Alentejo
Seara, verde seara,
Mondadas com tanto gosto
És verde na Primavera,
E loira no mês de Agosto
Ingredientes:
- uma noitada bem passada
- uma manhã bem dormida
- fome
- praticamente nada no frigorífico
- atum
- brócolos
- tomate médio, fresco, semi-maduro
- pimento vermelho
- pimenta branca
- SAL AROMATIZADO DE ALECRIM DAS MARINHAS DE SAL DE RIO MAIOR
- SAL AROMATIZADO DE ORÉGÃOS DAS MARINHAS DE SAL DE RIO MAIOR
(todas as quantidades são a olho. Convém que pelo menos um esteja aberto)
Receita:
- Mantenha-se activo até altas horas a uma sexta à noite, com potencial para poder acordar bastante tarde no sábado
- Acorde, efectivamente, tarde nesse sábado
- Certifique-se que tem em casa apenas os ingredientes atrás citados
- Comece por deixar descansar os brócolos em água fervente. Zero sal envolvido
- Parta com as mãos uma porção do pimentão e, com recurso a uma faca, pique em cubos de 2 a 3 milímetros de lado
- Remova a casca ao tomate e corte em 12 gomos
- Sobre estes dois ingredientes, despeje (antigo termo de culinária) o conteúdo de uma lata de atum
- Adicione pimenta branca e misture bem
- Em estando cozidos, misture os brócolos ao preparado
- Polvilhe com meia pitada de SAL AROMATIZADO DE ORÉGÃOS DAS MARINHAS DE SAL DE RIO MAIOR
- Em larga caneca de leite, deite a água de ferver os brócolos, acrescida de dois terços de pitada de SAL AROMATIZADO DE ALECRIM DAS MARINHAS DE SAL DE RIO MAIOR
- Coma-se!
José Dias Ferreira está a anos-luz da irmã. Suspende-se do programa "O dia seguinte" para não ter vantagem mediática sobre os seus adversários, porém, a sua declaração de candidatura é precisamente no programa...
Vejamos se esta será o terceiro jogo de toca-e-foge em que se mete: lembremo-nos que já por duas vezes se declarou candidato ao Sporting.
Sim, já!
"Cavaco Silva teve 74% em Boliqueime. Manuel Alegre teve 24% em Águeda. Quem em sua casa não é bem visto...nem nascendo duas vezes!"
31 da Armada
Alec
William
Daniel
Stephen
Alguém cujo nome é absolutamente irrelevante disse que Cavaco Silva nada tinha feito pelo Nordeste de Portugal.
Quando li esta enormidade lembrei-me do grande hit "Para ti Maria", que começava com "De Bragança a Lisboa são 9 horas de distância".
Hoje, para se levar essas palavras à letra, só mesmo indo de bicicleta...
A desactualização da música deve-se ao actual Presidente da República!
Quando o Cláudio me chamou a atenção para esta malta, passei-me nesse instante!
Grandes!
Cavaco Silva vendeu as suas acções na SLN (dona do BPN), por um preço inferior ao de outros accionistas. Isto mesmo foi ontem dito por Marques Mendes na TVI24
De acordo com uma auditoria ao grupo SLN feita há dois anos e citada por Mendes, em 2002 houve vendas de acções a 2,67 euros, no ano seguinte a 2,80, em 2004 a 2,86. Em Novembro de 2003, quando Cavaco vendeu as 105.378 acções (compradas no ano anterior a um euro cada) por 2,40 euros, houve vendas de outros accionistas a 2,61 euros. E o próprio banco, que comprou as acções a Cavaco, revendeu-as em Dezembro a 2,60 euros, acrescenta Marques Mendes.
Como diz Alexandre Relvas, os ataques a Cavaco são cobardes.
Eu acrescento que quando os ataques vêm de um homem que fugiu de Portugal quando outros ficaram para combater a ditadura, mais não se esperaria que atitudes menos corajosas!
Decerto que já viram estas peças por aí.
São Peças Staunton, da autoria de Nathaniel Cook e John Jaques (1849), modelo popularizado pelo igualmente britânico e conceituado jogador de xadrez Howard Staunton.
As peças Staunton foram adoptadas como o modelo oficial da FIDE (Federação Internacional de Xadrez) em 1924. São hoje o padrão para peças de xadrez, “permitindo que jogadores de diferentes origens possam se concentrar no jogo em si sem ter problemas com a identificação das peças”.
Empalamento é uma método de tortura e execução utilizada antigamente que consistia na inserção de uma estaca no ânus, vagina, ou umbigo até a morte do torturado.
Usava-se também a técnica de cravar a estaca no abdomen.
O método foi muito utilizado pelo conde romeno Vlad da Valáquia, que ganhou fama por empalar os seus inimigos e ficou conhecido pelo titulo o Empalador (Vlad III, o Empalador) ou, em romeno, Vlad Ţepeş.
Este conde parecia apreciar as empalações durante as refeições e terá inspirado Bram Stocker para seu notório livro Drácula.
(Estas "palavras que escorrem sanguem" vão beber a muitos textos wikipédicos, sendo aqui "aligeirados")
Em tempo de balanço, 2010 registou que as 10 localidades mais bebedoras deste chá foram as seguintes:
1. Lisboa
2. Santarém
3. Porto
4. Rio Maior
5. Funchal
6. São João
7. Coimbra
8. Setúbal
9. Almada
10. Felgueiras
Obama tem vindo a descer de popularidade, apesar de se manter no topo da lista das personalidades mais respeitadas pela população norte-americana.
Creio que o acto eleitoral presidencial consagrará Cavaco Silva à primeira volta.
Eu todo o caso, todo o cuidado é pouco porque a incerteza é um dos produtos mais queridos da democracia.
Depois de ter estado em dois mandatos seguidos na Assembleia Municipal de Rio Maior, hoje sirvo o meu concelho noutros moldes.
A Lei não o determina mas eu, moralmente, não me sentiria bem a acumular as funções de apoio ao Executivo com as de membro da Assembleia Municipal. Por isso pedi a minha suspensão, que extravassou naturalmente o tempo permitido pelo que equivale à renúncia e consequente perda de mandato.
São formas diferentes de trabalhar por Rio Maior mas não posso deixar de sentir alguma nostalgia dos tempos em que defendia, à minha escala e maneira, os interesses de Rio Maior no hemiclico em que me encontro neste momento.
O primeiro mês do ano é um berbicacho.
Vimos de um Dezembro pleno de festas, com 4 feriados, tolerâncias de ponto e pontes, e passa-se para um mês de 31 dias sempre a bombar.
Valha-nos que é um mês sem sol, senão era mesmo uma moleza :)
O Senhor dos Anéis é uma das triologias de culto que a televisão portuguesa insiste em passar nos momentos festivos, em que a rapaziada está de férias.
Eu, que sou daqueles fãs que vê as versões de coleccionador, com mais meia hora de cenas cortadas, já não me dá pica ver as versões de televisão.
Ainda assim, estou a "visuamentalizar" a SIC... nada de melhor tem a TV neste momento!
A roda foi um meio público de execução medieval onde a vítima era firmemente amarrada pelas mãos e pés para que um carrasco - utilizando um enorme martelo - metodicamente lhe esmagasse os ossos dos braços e pernas. Havia o especial cuidado de não desferir golpes mortais.
Se os golpes quebrassem os ossos e não rasgassem a pele, o carrasco ele seria aplaudido pela multidão, visto que o objetivo era que não existissem fraturas expostas nem sangue.
Quando os ossos da vítima estivessem todos quebrados, os seus membros seriam literalmente enrolados nas extremidades de uma roda de madeira.
A roda seria então erguida horizontalmente e colocada numa estaca onde a vítima, agonizante, esperaria uma morte lenta.
Hoje faz anos um bom amigo: Júlio Pisa!
Designer rigoroso, criativo de primeira água, altamente profissional!
É, há muitos anos, o designer e criativo residente do PSD, tarefa que desempenha com elevado rigor.
É um dos meus bons amigos e completa 44 anos.
Amanhã faço-lhe companhia nesta coisa do envelhecimento e completo eu 35.
Mocita dame el clavel,
Dame el clavel de tu boca,
Que pá eso no hay que tener
Mucha vergüenza ni poca.
Yo te daré el cascabel,
Te lo prometo mocita,
Si tu me das esa miel
Que llevas en la boquita.
Estribillo
Clavelitos, clavelitos,
Clavelitos de mi corazón.
Hoy te traigo clavelitos
Colorados igual que un fresón.
Si algún día clavelitos
No lograra poderte traer,
No te creas que ya no te quiero,
Es que no te los pude traer.
La tarde que a media luz
Vi tu boquita de guinda,
Yo no he visto en Sta. Cruz
Otra mocita más linda.
Y luego al ver el clavel
Que llevabas en el pelo,
Mirándolo creí ver
Un pedacito de cielo.
Estribillo
O gládio era a espada utilizada pelas legiões romanas. Era uma espada curta, de dois gumes, de mais ou menos 60 cm, mais larga na extremidade.
Era muito mais uma arma de perfuração do que de corte, ou seja, devia ser utilizada como um punhal, ou uma adaga, no combate corpo-a-corpo.
Diz-se que era capaz de perfurar a maior parte das armaduras.
Também chamado Gladius hispaniensis, por ter sido inspirado em armas utilizadas pelos celtiiberos na época.
A palavra "gladiador" vem precisamente do antigo gládio.
Não percebo de onde vem o "Moscou" que os brasileiros usam quando se referem a Moscovo...
- um queijo fresco pequeno
- salsa
- coentros
- oregãos
- açafrão
- sal qb
Escorre-se o queijo fresco
Numa tijela, desfaz-se o queijo com um garfo pequeno
Junta-se a salsa e o coentro picado
Adiciona-se o sal e os oregãos
Mistura-se tudo.
Nota: para uma consistência mais cremosa recomenda-se que se corte um tomate em dois e escorre-se o suco sobre o preparado.
Mistura-se finalmente e serve-se sobre tostas.
- Pão verdadeiramente saloio (amassado e cozido na Lourinhã, pela mãe da Elsa)
- Alho do mais fresco
- Uma torradeira
- Azeite do bom
Tosta-se o pão fatiado.
Esfrega-se o pão tostado com alho.
Toda a superfície deve ficar aromatizada.
Rega-se o pão com azeite.
Come-se até acabar, a meias com a Bia.
Empura-se com chá preto acanelado.
De braço dado com a Bia, num chuvoso domingo depois de uma pratada de ameijoas no Avis, subir pela zona antiga de Rio Maior e revisitar o meu velho percurso para a escola primária. Que programa!
Para ler mais um post no Puro Nunsense basta clicar!
Está mesmo a apetecer.
Para quando, dona Bia?
Desde que comecei a trabalhar mais sistematicamente com o Carlos Coelho que o sonho de ver nascer um livro sobre a História da JSD tomou conta de mim.
Era um daqueles projectos que eu queria ajudar a concretizar.
Estas "Histórias da JSD" não são, em bom rigor, um livro sobre a história da JSD mas permitem perceber como foi evoluindo, que bandeiras foi tendo esta grande instituição, quais as "estórias" mais marcantes, que dirigentes foram decisivos, etc.
Faltam aqui muitos dirigentes e militantes que marcaram um tempo, como são os casos dos companheiros Pedro Cebola, Maló de Abreu, Carla Rocha, Nuno Matias, (para citar quatro gerações diferentes), mas a orgânica por mim escolhida só "permitia" o convite a uma personalidade por cada ano de vida da JSD.
Lamento que alguns (poucos, felizmente) dos convidados não tenham participado, mas aqueles que o fizeram tornam esta obra num documento único e extremamente valioso.
Não quero ser injusto para com ninguém mas não posso deixar de agradecer estes apoios (por ordem cronológica):
- Margarida Balseiro Lopes, a quem primeiro contei a ideia deste livro;
- Duarte Marques, a segunda pessoa;
- Carlos Coelho, cuja ajuda foi fundamental em toda a obra;
- Pedro Rodrigues e António Leitão, pelo apoio institucional e liberdade de acção concedidos;
- A todos os co-autores, pelo interesse manifestado e envio dos textos: foi uma honra ter contactado com pessoas tão marcantes;
- A toda a Lidel (João, Manuela, Frederico e Rita Annes, bem como à Sandra Correia) pela entrega, profissionalismo e dedicação à obra;
- Ao João Montenegro e à Cristina Branco pelo apoio documental;
- A todos os amigos que têm ajudado a divulgar a obra, desde o Psicolaranja às secções me que tenho feito sessões sobre a história da JSD;
- E à minha Bia, com quem partilhei e tenho partilhado os últimos momentos de parto do Livro e os seus primeiros sopros de vida. A sua ajuda entusiasmada foram uma preciosidade. Bem como um "prelúdio" do que aí viria...
O livro está neste momento à venda, podendo ser adquirido, por exemplo, na Bertrand. A Fnac tem demorado a disponibilizar a obra mas creio que antes do Natal estará nas suas prateleiras.
Eis os três momentos em que se mente mais: antes de eleições, durante a guerra e depois da caça...
Aqui e no Puro :)
Não percebo: os dinamarqueses, habituados ao frio, andavam encasacados.
Eu, não tinha frio nenhum. Tava fresco, mas nada de mais...
Nesta bela e simpática cidade de Aarhus, comprei um frasco de endro, para temperar o salmão fumado, e comi bombocas, as verdadeiras!
As verdadeiras mesmo! Mesmo mesmo!
Que saudades...
A noite dinamarquesa é xiii-cional!
Ena mesmo!
Apesar do imenso trabalho (e, como é sabido, o trabalho vem aos pares), não era possível desperdiçar uma viagem única com a amiga Mafalda para ir visitar o amigo Bajanca.
Regresso dia 5, a uma secretária repleta de obrigações e a uma agenda de prioridades em que já tudo devia estar feito ontem.
É stressante? Sim, claro, so what?!
No próximo dia 8 de Outubro estarei em Braga, levando comigo o módulo sobre a história da JSD através dos seus líderes.
É uma formação que passei a dar na sequência de "O tempo dos líderes", brochura composta com a ajuda do Fred Carvalho para um aniversário da JSD.
Irei a Braga a convite da grande secção da JSD, liderada pelo magnífico João Marques.
Parto para a Dinamarca com um livro do Rui Herbon na mochila.
Quando a minha querida Inês Faria criou o facebook da Academia da Universidade Internacional, a minha grande casa (apesar de eu hoje ser um menino da FDL), eu passei de face-alheado para face-empenhado.
Ponho fotos, vídeos, falo de mim, comento coisas de amigos, etc.
E tanto o Chá Preto como o Puro Nonsense se ressentiram.
De facto, os mecanismos de facebookagem são imediatos que os dos blogs.
Em todo o caso, não me deixo vencer pela voragem do FB e continuo a bloggar!
Uma oferta com 13 anos.
Parto hoje para Alcoy, Espanha.
Faço-o em excelente companhia: Inês "Paganini" Faria, Ricardo "Caloiro" Andrade e Miguel "Jardineiro" Brito.
O momento não é para menos: a tuna irmã de Alcoy celebra os seus 50 anos!
Grande viagem ser vai...
Também escrevo aqui