Sábado, 20 de Setembro de 2008
O ministro da Economia, Manuel Pinho, tem um negócio em curso com o responsável que escolheu para liderar a Autoridade da Concorrência (AdC), por si tutelada, no âmbito do qual recebeu 300 mil euros. (in
Público)
Há disponível no site.
Quem o ler perceberá que não é um papão!
1. O nascimento de um símbolo
Tal como outros movimentos, também os partidos sociais-democratas adoptaram, desde início, diversos símbolos exteriores que pudessem, de forma rápida, sugestiva e uniforme, identificá-los perante o maior número de pessoas.
Assim, durante muitos anos, o Partido Social-Democrata Alemão serviu-se largamente de diversos símbolos, entre eles a bandeira encarnada e o cravo vermelho na lapela.
Mas um novo símbolo, forjado na luta contra o totalitarismo. estava destinado a sobrepor-se aos restantes.
A descoberta, em 1931, de um feroz programa de repressão que os nazistas pretendiam aplicar na Alemanha quando conquistassem o poder, através das famigeradas SA (Secções de Assalto), provocou grande agitação entre a população trabalhadora e o seu partido: o S.P.D. (Partido Social-Democrata Alemão).
Poucos dias depois, em Heidelberg, uma das muitas cruzes suásticas que já então os nazis reproduziam em grande quantidade nas paredes das cidades alemãs apareceu cortada por um traço grosso de giz branco.
Certamente algum trabalhador, cujo nome para sempre ficará ignorado, ao ver o símbolo odiado das forças totalitárias, não se pode conter e resolveu espontaneamente riscá-lo.
2. Significado do símbolo
Nascidas espontaneamente na luta dos militantes sociais-democratas contra o nazismo, as setas da social-democracia exprimiam muito bem a aliança entre as organizações dos trabalhadores reunidas na Frente de Bronze, a grande organização de luta anti-nazi criada pelo Partido Social-Democrata Alemão: o próprio Partido (SPD); os sindicatos; e a organização "Bandeira do Reich” com as organizações desportivas de trabalhadores. As setas simbolizavam, portanto, os três factores do movimento: o poder político e intelectual; a força económica e social; a força física. O seu paralelismo exprimia o pensamento da frente unida: tudo devia ser mobilizado contra o inimigo comum - o nazismo.
O símbolo das sociais-democracias espalhou-se depois largamente: era dinâmico e ofensivo, significava o avanço do Povo para um futuro novo e diferente. Traduzia bem, de acordo com o pensamento de Edward Bernstein, a importância fundamental do movimento, das conquistas sucessivas e progressivas realizadas por via democrática.
Lembrava aos sociais-democratas as qualidades fundamentais que lhes eram exigidas: a actividade, a disciplina e a união.
Ao símbolo do nosso Partido, as três setas, foram sucessivamente atribuídos outros significados que correspondem, na realidade, às linhas fundamentais do programa do PPD. As setas representam os valores fundamentais da Social-Democracia: a liberdade, a igualdade e a solidariedade; mostram que a democracia só existirá verdadeiramente se for simultaneamente política, económica e social.
Finalmente, as cores simbolizam movimentos e correntes de pensamento que contribuíram para a síntese ideológica e de acção da Social-Democracia: a negra, recorda os movimentos libertários do século passado, a vermelha, lembrando as lutas das classes trabalhadoras e dos seus movimentos de massa, e a branca, apontando os valores do homem, a tradição Cristã e humanista da Europa consubstanciada no Personalismo.
Em resumo, o símbolo do P.P.D. expressa bem a nossa vontade irreversível de ascensão, de caminhada com todos os Portugueses, para um futuro diferente, para a construção de uma sociedade nova, na Justiça e na Liberdade.
(1) S. Tchakhotine, “A mistificação das massas pela propaganda política”
Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008
A melhor agência criativa da Av. Conde Valbom, no Saldanha, vai admitir:
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[Site / Blog]
Após 8 anos de inactividade, a JSD/Marinha Grande terá um novo arranque.
A Margarida e restante equipa serão eleitos e prometem muito esforço (e resultados) em prol da juventude do seu concelho.
Tenho a certeza do seu sucesso!
O Jantar de Tomada de Posse será este sábado, em São Pedro de Moel, no Restaurante Mar e Sol, pelas 20 horas.
Pedro Rodrigues, Presidente da JSD e recandidato à liderança, estará presente bem como amigos de todo o País.
Quem se quiser juntar ao feliz evento está convidado (creio, mas é melhor confirmarem).
Faço esta alusão ao grande fado da Amália
ao ler que no PS querem impedir que BE e Verdes vejam aprovados os seus projectos de casamento entre homossexuais.
Mais: no PS, quer-se também impedir a liberdade de voto aos deputados que pretendam votar conforme a sua consciência.
Será que Sócrates tem medo de perder as eleições se o seu partido viabilizar o casamento homossexual?
E será que naquela casa do Largo do Rato vão permitir que os medos de um condicionem as promessas dos outros?
Se isso acontecer, outro nome não terão: cobardes!
Quinta-feira, 18 de Setembro de 2008
O tabaco matou três vezes mais do que o álcool em Portugal (in Público)
É natural que o tabaco mate mais que o álcool: não conheço bebedores passivos...
Tenho ouvido algumas críticas ao novo modelo de Congresso da JSD.
Rapaziada que está contra "experimentalismos". O Congresso anda doente mas preferem que se mantenha assim.
Esquecem-se que, por algum motivo, os velhos do Restelo não têm nome.
Os alvos das suas críticas, esses sim, têm nome. Porque fizeram algo grandioso ou tremendas asneiras.
Mas os velhos do Restelo, esses serão sempre um grupo indistinto.
O pior filme na melhor companhia.
Onde é que "Menezes" e "mérito" aparecem lado a lado?
Nas tags deste blog...
Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008
Foi ontem a festa do 2º aniversário do Sol.
Por lá encontrei alguns amigos, estabeleci contactos para futuros psico-convidados, passeei com a Guida e, acima de tudo, diverti-me.
Sendo também aniversário do Psico, a delegação psicótica só podia ter sido de alto nível (não há outro tipo de nível no Psico): Eu, a Guida, o Jorge e o Diogo.
Terça-feira, 16 de Setembro de 2008
Ontem as eleições para a Comissão Política Distrital da JSD/Lisboa derem empate.
Para um dos concorrentes creio que o empate soube a derrota.
O Secretário-Geral da Nato diz-se optimista quanto à adesão da Geórgia à instituição.
França, Bélgica e Alemanha ainda não estão convencidas disso.
Eu começo a convencer-me que o Secretário-Geral vai iniciar em breve o processo contrário à adesão...
Noventa e duas das 308 autarquias portuguesas assinaram hoje com o Ministério da Educação os protocolos de descentralização de competências, noticia hoje o Público.
Depois da polémica que meteu Cavaco, Ruas e a Ministra, era interessante saber que autarquias alinharam.
Li que o Estado (que ainda pode recorrer) terá de compensar Pinto da Costa por danos causados na sequência de uma detenção supostamente ilegal.
Há dias soubemos que teria de compensar também Paulo Pedroso, do PS.
Pergunto-me: quando serão os portugueses compensados pela Justiça da treta que temos tido?
Instado pelo Jorge Fonseca Dias, no Psico, reflecti sobre as eleições directas versus voto representativo. Aqui fica:
«
As Directas são um berbicacho.
Aos que são contra, apelidam de pouco democráticos.
Os que são a favor ficam com o rótulo de caciqueiros.
A verdade é que ambas as opções têm qualidades e defeitos.
As “qualidades”
DIRECTAS: “um homem, um voto” parece-me um princípio basilar em Democracia. Além disso, é sempre bom que o universo de votantes seja substancialmente maior que o universo dos lugares por distribuir, não haja a tentação de conquistar votos com a promessa de tachos.
VOTO REPRESENTATIVO: quem vota está informado, integrado. Mais do que isso, é mais fácil a cada candidato chegar ao eleitorado, sem as dificuldades logísticas, financeiras e práticas de um universo gigantesco ou desconhecido. Voto informado = decisão mais consciente.
Os “defeitos”
DIRECTAS: votantes menos informados, votam por “ouvir dizer”, são mais facilmente “encarneirados”. E aí ganha quem tem “arte” para fazer militantes... Ou quem o populismo ditar.
VOTO REPRESENTATIVO: fica no ar a ideia de arranjo entre interesses. A decisão não passa por toda a instituição.
A verdade é que as Directas existem no PSD e na JSD em maior número que as eleições por voto representativo. Só concelhias são cerca de 320, esmagando as 22 estruturas em que o voto é representativo (distritais, regionais e nacional).
Todos nós vimos pessoas sérias perderem para corruptos, preguiçosos ganharem a dinâmicos, competentes perderem para incapazes. Com ou sem Directas. De autárquicas a distritais, a única fórmula é ter mais votos há sempre formas chico-espertas de os conseguir..
Em termos de resultados eleitorais, é irrelevante defendermos um modelo ou outro - quem “domina” os votos na sua secção não está preocupado com o modelo. (Embora a comunicação social possa fazer estragos em votantes mais “soltos”).
Portanto, se em termos de resultado final a diferença será pouca, eu (depois muito reflectir) opto pelo modelo de Princípio: “um homem, um voto”.
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Segunda-feira, 15 de Setembro de 2008
"Alianças da oposição com alguns media são naturalmente possíveis e demonstráveis: o PS beneficiou em 2004 com a sintonia (não aliança) entre a oposição de então e os media, contra um governo frágil.", disse Correia de Campos ao Diário Económico.
E eu que pensava que o PS tinha, isso sim, beneficiado com as falsas promessas de Sócrates...
É já amanhã a festa do 2º aniversário do semanário Sol.
Lá estarei para (ajudar a) apagar as velas.
Sábado, 13 de Setembro de 2008
No dia 15 os militantes da JSD do distrito de Lisboa escolhem uma nova liderança.
Já não sou da JSD e nunca fui da de Lisboa mas se fosse, era no Paulo Pereira que votaria.
Tem seriedade, companheirismo e força de vontade.
Esperemos que tenha também os votos.