- MFL não foi ao Pontal. Não há surpresa. A sua campanha não teve jantares, festa, discursos de púlpito. Nada. Apenas sessões de esclarecimento, cara a cara com os militantes. Se ela fosse ao Pontal eu estranharia.
- Barroso convidou o Carlos Coelho para organizar a UV como novo modelo de rentré para o PSD. O modelo de comício estava gasto e o então líder queria aproximar a nossa rentré às rentrés europeias.
De lá para cá todos os líderes preferiram dar relevância à UV em detrimento de outros eventos de início de “hostilidades”.
MFL segue nessa esteira.
- Mendes Bota quer voltar a fazer do Pontal a rentré do PSD. Está no seu direito. MFL quer gerir ela mesma a sua agenda. Tem esse direito. E também está no direito dos que não apoiaram MFL criticar a opção da líder, como criticarão tudo nela. Se MFL usar blusa laranja na próxima intervenção pública, dirão que deveria usar amarela. É um direito que lhes assiste.
- Ângelo Correia quer substituir MFL? Por mim nada a opor. Teria piada vê-lo de tailler cinza. Mais difícil será vê-lo com serenidade, credibilidade e humildade, coisas que a idade já lhe deveria ter dado.
- Há quem diga que não ir à festa do Pontal é erro. Que todos os erros de MFL sejam deste tipo: ser ela mesma. Quem não gostar que critique. É um direito que a própria defende. E com a certeza que não sairá a chorar...