Muitos se questionam como foi possível que o povo alemão pudesse acompanhar tão cegamente Adolf Hitler.
Todos os nossos registos nos indicam um homem destrutivo, perverso, insano. Era do pêlo à medula absolutamente obstinado com o poder e com o imperialismo.
As suas ordens, e as dos seus mais próximos, eram ominosas, indignas, sangrentas.
Das câmaras de gás à proibição dos partidos políticos, fez-se de tudo.
A evidência do aviltamento e extermínio de vários grupos humanos (judeus, ciganos, deficientes, homossexuais) era tal que só uma bebedeira colectiva pode explicar que o cidadão médio alemão não se tenha levantado em massa para apontar o dedo ao regime.
E ainda hoje, por estado psicológico de negação ou pura má fé, há quem negue a iniquidade daquele homem e do seu regime.
Não notam uma semelhança com José Sócrates e o apoio cego com que ainda conta por parte de muitos portugueses? As evidências contra este PM são tantas e tão gritantes, que nos faz parecer afectados pela estranha bebedeira alemã.
Admito que a maioria não tenha capacidade crítica para apreciar os diversos dados, que outros comprem a tese da perseguição e retribuam com apoio incondicional, que outros ainda não aceitem de bom grado a ideia que votaram num político sujo.
Admito também que, com o tempo, acontecerá a Sócrates o mesmo que aconteceu a outros políticos (a Freitas para a presidência da República ou a Menezes para a liderança do PSD): em breve, serão poucos os que confessarão ter votado nele.
De
3kqv45n a 7 de Fevereiro de 2010 às 18:30
Comparar Sócrates com Hitler ou Stalim é, no mínimo, um acto de fanatismo e de grosseira má-fé.
Se há quem tenha escrito contra o PM, nós aí estamos. O que Sócrates tem a mais que os outros é um projecto. Viu-se isso nas últimas legislativas. O PSD tinha a patriótica obrigação de o colocar of side e vai para eleições com um programa da treta e uma completa ausência de projecto político claramente definido.
Aliás, Sócrates mais não faz do que os outros: CAMPANHA ELEITORAL. E, convenhamos, nisso ele é mestre.
"Admito que a maioria não tenha capacidade crítica para apreciar os diversos dados, que outros comprem a tese da perseguição e retribuam com apoio incondicional, que outros ainda não aceitem de bom grado a ideia que votaram num político sujo"
qual será o seu caso?
comentar