No meu primeiro Congresso da JSD, o Pedro Passos foi eleito para o seu último mandato.
No meu primeiro Congresso do PSD, Cavaco Silva completou o seu último mandato.
Os Congressos são momentos de chegadas e partidas, encontros e reencontros, abraços, sorrisos amarelos, disputas, alegrias, desilusões, mais abraços e muita esperança no futuro.
Apesar de tudo isto se voltar a perspectivar no Congresso que amanhã começa, este será um encontro estranho, encravado na luta de candidaturas anunciadas e ensombrado por vindas sebastiânicas, de Santana a Marcelo.
Pelo meio há uma revisão estatutária, a quem poucos estarão a dar importância. Não fosse o perigo de poderem incidir sobre o PSEC (Processo Sufrágico em Curso), ninguém falaria da revisão.
Mas a segunda volta não é o único ponto que devemos considerar para uma revisão estatutária, que deve ser pensada pela próxima liderança.
As secções temáticas, a obrigatoriedade de formação política interna, as secções exclusivamente concelhias, a integração da Área Oeste na distrital de Lisboa, a liberdade de escolha do local da militância, subscrição electrónica de moções, a aprovação de uma “carta programática” que dê continuidade ao trabalho de Marques Mendes, “and so no”.
Eu lá estarei, na certeza de que sei muito bem o que não quero para o Partido, e de mente aberta para aceitar o que de melhor ali for proposto.