Cavaco Silva não esteve no funeral de José Saramago, mas o Chefe de Estado sim.
Aliás, este acompanhou intensamente o falecimento do Prémio Nobel.
Decretou o luto nacional, escreveu a nota de condolências à família, enviou os seus mais altos representantes ao funeral.
Há momentos em que o cidadão e o títular de órgão público podem ser diferenciados.
Pessoalmente, se se acreditar na projecção da alma post-mortem (não é o meu caso), então Cavaco Silva terá pensado - e bem - que não faria parte da lista de convidados a este funeral se a mesma fosse elaborada pelo defunto.
(também publicado no Psicolaranja)
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