"Os erros mais graves não são os humanos, são os da máquina."
Esta citação falsa, inventada agora e imputada a um qualquer sindicalista, não é maluca de todo. De facto, nós, portugueses, cometemos muitos erros, mas o maior de todos é o erro da laxismo.
Laxismo é a preguicite que nos faz contemporizadores, conciliatórios, transigentes, relaxados, conformados.
Somos desenrascadores por opção e não apenas por necessidade. Ou seja: achamos mais divertido contornar as barreiras em vez de as eliminarmos. Isso faz com que a tal "máquina" esteja cheia de remendos, enquanto outros trabalham com máquinas novas sempre que a antiga dá mostras de cansaço.
A máquina do Estado precisa de reformas. O exemplo das autarquias é paradigmático. Se soubermos começar bem por aí, da base para o topo, será possível contagiar tudo o resto com o nefasto vírus da eficiência.
Mude-se a máquina autárquica, melhore-se a relação com o cidadão, gaste-se menos, adaptem-se procedimentos simples, e os erros do trabalhador serão o menor dos nossos problemas.
Porquê? Porque a máquina, funcionando bem, saberá corrigi-los.
Comentário meu a propósito deste post no Psico.
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