A independência face a tutelas é um dos pilares mais profundos da JSD.
Teve em Pedro Pinto um dos seus principais marcos, desde a célebre guerra mantida com o partido devido à posição da JSD na votação da despenalização do aborto (Janeiro de 84).
Desde aí, o sentido nunca foi recuar mas sim cristalizar, sedimentar, muralhar essa independência.
Até chegar-se ao ponto de não precisar de ser defendida, por ser uma realidade.
Vemos que a JS não o conseguiu ainda.
Faço sinceros votos para que a JS venha a perceber que a relevância das juventudes partidárias cresce na medida da sua independência face aos partidos. Só assim conseguirão ser embaixadoras da Juventude junto dos partidos e não embaxadoras dos partidos junto da juventude.
Admito que os militantes da JS se sintam humilhados.
(também publicado aqui)