O Pórtico Manuelino, que se encontra na antiga Biblioteca Municipal.
(propositadamente tombado, lembrando o seu esquecimento. O actual Executivo já começou a destapá-lo com a publicação no Boletim Municipal)
O crivo em que muito trabalhei.
Uma espécie de peneira gigante para separar a terra dos objectos "valiosíssimos".
O género de experiências que um certo professor de história nunca deve ter vivido, ou não teria desprezado tanto a arqueologia do concelho.
Aqui há dias visitei com o Carlos Pereira (o arqueólogo municipal) um dos meus lugares favoritos em tempos idos: a Capela de Nossa Senhora da Victoria, onde antes estava instalado o grupo de trabalho de arqueologia da autarquia, tão maltratado nos 24 anos socialistas em Rio Maior.
Era ali que eu me juntava ao Carlos e à sua equipa depois que deixei de estar nos trabalhos sistemáticos da Villa Romana, num saudoso verão de 1991, se não estou enganado.
A Capela alberga muito espólio e muitas mais memórias. É essa viagem que deixar neste post e nos seguintes deste tema.
As unidades de arqueologia que estão em antigas Oficinas de Material do Exército onde vai ficar o novo Museu dos Coches, ainda não têm futuras instalações.
O maior tesouro de um país é o seu povo. O maior tesouro de um povo é a sua identidade.
Já trabalheir em arqueologia e sei que estes profissionais são tratados como lixo pelo "patrão público". Dificilmente vejo solução rápida para este impasse burocrático, financeiro e de má-vontade!
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