Diz um: Não colocam professores, não pagam aos que cá estão, não apoiam com materiais escolares, nem formação, nem qualquer outra coisa
Acusa outro: Estado português prefere investir milhares de dólares e apoiar leitorados de Português em universidades onde estudam meia dúzia de alunos estrangeiros
A minha escola precisa de professores de Português, mas não os encontra porque eles não se formam nas universidades norte-americanas
Lembra um terceiro: De um momento para o outro, a nova legislação do Ensino do Português no Estrangeiro ignora totalmente as escolas comunitárias, a comunidade e o trabalho aqui desenvolvido ao longo dos anos, optando por criar uma certificação que é uma espécie de exame da escola virtual que todos sabem e que ninguém se vai dar ao trabalho de fazer
Há uma velha piada. Um crente reclama com deus porque este nunca o ajudara a ganhar a lotaria. Deus explica-lhe: eu até te ajudava, mas tu nunca compraste uma cautela!
Todos queremos que a língua tenha força - sobretudo agora que reparámos que a sua fraqueza nos levou a ser papados no acordo ortográfico - mas trabalhar para isso está difícil…