Chá quente

Crónicas de Segunda 9

Crónicas de Segunda 4

Crónicas de Segunda 3

Chá frio

Novembro 2020

Junho 2018

Maio 2015

Junho 2014

Abril 2014

Outubro 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Agosto 2012

Novembro 2011

Junho 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

O Bule

todas as tags

Sábado, 21 de Junho de 2014

Crónicas de Segunda 9

Há esperança!

 

No fim de semana que ontem terminou, estive no Norte do país. Passei por Marco de Canaveses, pela Maia e pelo Porto. Em cada um destes sítios, pude encontrar-me com jovens envolvidos na política.

Alguns com quase a minha idade, outros ainda nem metade dela tinham.

Uns com a sua vida já organizada, outros a estudar para terminarem o Secundário. Apesar de todos diferentes, um “pequeno” pormenor os une: todos, sem exceção, querem dar o seu contributo para melhorar a política, o país, a sua terra.

Parece estranho que, num sábado à noite, uma sede partidária se tenha enchido de jovens (muitos com menos de 20 anos) para discutirem temas como ideologia, história política ou os pontos positivos e negativos da atual governação. Sim, parece estranho mas foi isso que aconteceu na Maia, neste sábado que passou.

Nos dias que correm, isto aparenta ser a exceção junto da juventude, mas é a estes jovens que o país se deve agarrar se quiser ter um futuro.

É nestes jovens que acreditam num país melhor, estando dispostos a debater, a discutir e a apresentar ideias que devemos pôr os olhos.

Quando o cinismo, o desalento, a resignação, a desconfiança, a descrença tomam conta dos cidadãos, a luz ao fundo do túnel está naqueles que acreditam.

Eu, que fiz toda a minha formação política numa juventude partidária, sou suspeito ao afirmá-lo mas cá vai: não há maior sinal de esperança do que um jovem querer envolver-se na política.

É um ato de abnegação, de entrega, de sonho, de dinamismo.

O Papa Francisco, ele próprio um “homem-esperança”, diz que a política é um ato de amor à sociedade.

 

A política deve ser exercida com valores, vivacidade, ideias e força de vontade. Tenho, felizmente, encontrado muitos jovens neste rumo. Vale a pena percorrer o país, como venho fazendo há muitos anos.

 

E foi mais uma Crónica de Segunda, para leitores de primeira.

 

uma infusão de Paulo Colaço às 03:39
link directo | vai uma chávena?

Crónicas de Segunda 4

“A culpa é dos políticos”

 

NOTA PRÉVIA: sou e sempre fui contra a impunidade. Toda a corrupção e negligência grosseira devem ser punidas. Este texto não serve para desculpabilizar mas sim para abanar!

 

Uma das mais conhecidas fugas à realidade vê-se na frase: “a culpa é dos políticos”. Esta afirmação está ao nível da igualmente famosa “a culpa foi do árbitro”.

 

É fácil dizer que os culpados são os políticos, mas devemos reconhecer o seguinte: os políticos não são estrangeiros nem são extraterrestres. São portugueses.

Os povos têm os políticos que conseguem gerar. Tal como as famílias têm o género de filhos que conseguem educar. No caso português, encontramos nas diversas classes sociais e profissionais erros e falhas que teimamos em ver apenas nos políticos.

Podemos identificar os 3 erros/falhas mais vistos: decidirmos o presente sem pensarmos no futuro; trocarmos frequentemente o rigor pelo facilitismo; agirmos muitas vezes motivados pelo nosso próprio umbigo.

Por outras palavras: não planeamos, somos pouco exigentes, nem sempre a lisura comanda os nosso atos. Felizmente, nem todos os portugueses são assim, ou seria um caos ainda maior...

 

Por isso, quando criticamos políticos, estamos (inconscientemente) a ver-nos ao espelho.

- O Estado está endividado? As famílias também...

- O vereador foi incompetente a fazer as contas de uma obra? Não é diferente do empresário que comprou um jeep para a sua empresa sem prever os consumo de combustível.

- O governante que favoreceu os amigos num negócio público não é muito diferente do "senhor da repartição" que faz andar mais rapidamente os processos de um amigo.

 

A única diferença é a dimensão do estrago, porque as atitudes são as mesmas. A senhora que imprime umas folhas para o filho na impressora do trabalho faz, naturalmente, menos estrago que um gestor público incompetente. Mas muitos pequenos estragos juntos arruínam um país...

Enquanto acharmos que o mal é só dos outros, seremos sempre como aquele condutor que está em contramão e critica os restantes por virem em sentido contrário.

 

Foi mais uma curta Crónica de Segunda, para leitores de primeira.

 

uma infusão de Paulo Colaço às 03:07
link directo | vai uma chávena?

Crónicas de Segunda 3

O meu dever

 

É com sentido de missão que integro a Direção Nacional de Campanha da Aliança Portugal às eleições europeias.

Sempre me empenhei nas eleições europeias. Porque sou cidadão português, e isso faz de mim também cidadão europeu.

No contexto da União Europeia, ser cidadão quer dizer muitas coisas. Primeiro, que pertenço a uma comunidade de mais de 500 milhões de pessoas. Uma comunidade com profundas marcas identitárias, como sejam os valores judaico-cristãos que nos unem. “Não matarás” e “Honra o teu pai e a tua mãe” são dois exemplos.

Depois, ter cidadania da União Europeia implica um conjunto de direitos complementares à cidadania portuguesa.

 

Muitos desconhecem que a União Europeia nasceu como projeto de Paz. O objetivo era criar um pacto tão forte que deixasse de ser possível haver uma nova guerra na Europa.

E a UE mantem-se como projeto de Paz. Um dos motivos para ter recebido o Nobel da Paz em 2012 é ser o maior doador de ajuda humanitária do mundo, com 50% do total.

E há também muitos que desconhecem (por culpa dos atores políticos, que gostam de ficar com os louros) que a União Europeia apoia creches, lares, hospitais, bolsas de estudo, formação profissional, saneamento... Isso é mais que apenas estradas!

Aquilo a que chamamos “Fundos de Coesão” é a forma de a União nos dizer: podemos ser diferentes em muita coisa mas todos devemos ter as mesmas oportunidades!

 

No dia 25, votarei para o Parlamento Europeu, instituição que todos os dias aprova leis europeias que beneficiam os cidadãos.

O fim do roaming; a proteção nas compras online (entre outros direitos do consumidor); os apoios a empresas e empresários; o reconhecimento das qualificações profissionais; os direitos dos passageiros dos transportes aéreos; cuidados de saúde mais acessíveis e baratos no espaço europeu, entre outros.

Quem não conhece o trabalho diário do Parlamento Europeu não compreende os sucessos da sua missão. Não o compreendendo, o afastamento acaba por ser natural.

A culpa será do Parlamento Europeu que não consegue ser eficaz na comunicação da sua atividade, mas também compete aos cidadãos procurarem a informação.

No dia 25 de maio, não falto à votação.

Ajudar na construção europeia é o meu dever de europeu. Mais que isso, é outro dos meus deveres de português!

 

Foi mais uma Crónica de Segunda, para leitores de primeira.

 

uma infusão de Paulo Colaço às 03:03
link directo | vai uma chávena?

Servido por

Paulo Colaço

pesquisar aqui

 

Instagram

Instagram

Outras infusões

subscrever feeds

Chávenas recentes

Dou o exemplo da ascensão de Hitler tantas vezes.É...
If justice would ever Justa there would be so many...
Outra versão interessante encontrada no tubo. http...
Alguém que diz que, num casal homossexual, "um hom...
Deixemo-nos de ingenuidades...a rédea curta nos ga...