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Sexta-feira, 8 de Março de 2013

Soares, Chávez, as eleições e a saudade

Soares diz que Chávez era um homem bom.

Repugna-me mas não posso negar a ninguém o direito de gostar dos seus amigos. Hitler, Mao e Estaline também devem ter tido os seus amigos chegados...

Porém, de Chávez, Soares diz outras duas coisas que me parecem – essas sim – estranhas vindas de um antigo exilado político.

O nosso ex-PM salienta que a Venezuela de Chávez “sempre funcionou por via de eleições” e que o homem deixará “uma grande saudade”.

Analisemos individualmente cada barbaridade.

“O” Portugal de Salazar também funcionava com sufrágios, mas isso não impediu Soares de chamar ditador ao regime!

E a Coreia do Norte também vai a votos...

Sobre o facto de as eleições não servirem para provar a democraticidade dos regimes creio que estamos conversados.

 

Passemos à saudade.

Soares diz que Chávez deixará saudades.

Eu consigo identificar dois tipos de pessoas que as sentirão:

a) aqueles que viviam à sombra do seu poder

b) aqueles que lucraram financeiramente com Chávez

 

Sei que Soares não está na primeira categoria e vou tentar não acreditar que se encontrasse na segunda.

 

Mas ainda quanto à saudade, será que Soares partilha da saudade que tantos portugueses sentem por Salazar?

uma infusão de Paulo Colaço às 15:46
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Domingo, 9 de Agosto de 2009

Semaninha de Doidos

Uma lista à CM, outra à AM e em 14 freguesias.

Em todo o País o cenário repete-se.

Portugal local em acção!

E vivá democracia.

 

uma infusão de Paulo Colaço às 14:59
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Sábado, 22 de Novembro de 2008

O 25 de Abril ainda não chegou ao Seixal

Outdoors do PSD/Seixal foram vandalizados.

A campanha já estava com ampla divulgação e alguns palermas tentam travá-la.

Ao companheiro Edson e a todos os amigos do PSD e JSD do Seixal: não desistam!

Já agora, convém lembrar que o Seixal é uma terra comunista.

 

A notícia

 

uma infusão de Paulo Colaço às 23:07
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Segunda-feira, 20 de Outubro de 2008

A democracia açoriana sangra

A vitória de Carlos César não deixa dúvidas a ninguém.

Nem os 15 mil votos que o PS perdeu e os 53,24% de abstenção verificados.

O crédito da política no arquipélago está ferido.

uma infusão de Paulo Colaço às 02:35
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Terça-feira, 16 de Setembro de 2008

Reflexão sobre eleições directas

Instado pelo Jorge Fonseca Dias, no Psico, reflecti sobre as eleições directas versus voto representativo. Aqui fica:

 

« 

As Directas são um berbicacho.
Aos que são contra, apelidam de pouco democráticos.
Os que são a favor ficam com o rótulo de caciqueiros.
 
A verdade é que ambas as opções têm qualidades e defeitos.
 
As “qualidades”
DIRECTAS: “um homem, um voto” parece-me um princípio basilar em Democracia. Além disso, é sempre bom que o universo de votantes seja substancialmente maior que o universo dos lugares por distribuir, não haja a tentação de conquistar votos com a promessa de tachos.
VOTO REPRESENTATIVO: quem vota está informado, integrado. Mais do que isso, é mais fácil a cada candidato chegar ao eleitorado, sem as dificuldades logísticas, financeiras e práticas de um universo gigantesco ou desconhecido. Voto informado = decisão mais consciente.
 
Os “defeitos”
DIRECTAS: votantes menos informados, votam por “ouvir dizer”, são mais facilmente “encarneirados”. E aí ganha quem tem “arte” para fazer militantes... Ou quem o populismo ditar.
VOTO REPRESENTATIVO: fica no ar a ideia de arranjo entre interesses. A decisão não passa por toda a instituição.
 
A verdade é que as Directas existem no PSD e na JSD em maior número que as eleições por voto representativo. Só concelhias são cerca de 320, esmagando as 22 estruturas em que o voto é representativo (distritais, regionais e nacional).
 
Todos nós vimos pessoas sérias perderem para corruptos, preguiçosos ganharem a dinâmicos, competentes perderem para incapazes. Com ou sem Directas. De autárquicas a distritais, a única fórmula é ter mais votos há sempre formas chico-espertas de os conseguir..
 
Em termos de resultados eleitorais, é irrelevante defendermos um modelo ou outro - quem “domina” os votos na sua secção não está preocupado com o modelo. (Embora a comunicação social possa fazer estragos em votantes mais “soltos”).
 
Portanto, se em termos de resultado final a diferença será pouca, eu (depois muito reflectir) opto pelo modelo de Princípio: “um homem, um voto”.

»

uma infusão de Paulo Colaço às 14:08
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