Segundo o DN, Vicente Moura recebe de vencimento do COP cerca de 2500 euros, mais ajudas de custos e despesas pagas, verba bem superior à auferida por um atleta medalhado.
Eis um belo motivo para ter reponderado a saída do COP.
Com Vicente Moura ficámos a saber que as medalhas olímpicas não são fruto da competição entre atletas pelo mesmo objectivo. É que os apoios que pediu (e teve) do Governo traziam a contra-partida de 4 medalhas e 60 pontos.
Vicente Moura foi o "líder" que crucificou os seus atletas em público exigindo-lhes o "profissionalismo e brio" que ele não teve ao abrir a boca para dizer coisas que só em grupo se diriam. Para pelotão de fuzilamento bastariam os experts de cerveja em riste que temos dentro de cada português...
Vicente Moura levou o sindicalismo ao COP: 30 anos naqueles corredores e ainda se quer eternizar mais. Fez o teatrinho do abandono mas, quando lhe cheirou a ouro e a possibilidade de vir alguém fazer melhor, dá o dito por não dito.
Lamentável! Feio!
Foi nesta televisão que vi o feito do Nélson.
Na sala de convívio da Punchline e em todo o país, os nossos corações tremeram!
Parabéns e obrigado!
Por muito que nos custe ouvir queixas legítimas ou justificações menos próprias de alguns atletas, ou que nos entristeça a classificação dos nossos representantes, o mérito de estarem em Pequim é tremendo.
Os portugueses estão habituados a subidas de escalão por anos de serviço, estão habituados a fazer pouco e exigir muito. O mérito é palavra no léxico de poucos.
Vejo palermas criticar atletas portugueses que perdem nas finais, meias-finais ou eliminatórias quando esses mesmos palermas nem sequer chegam a "competir" nos seus postos de trabalho.
E berram: «eles estão lá com o dinheiro "de todos nós"», sem que alguém lhes pergunte: e o que fazes tu para honrar o dinheiro do teu patrão, seja ele público ou privado?
Chegam à repartição e levam clipes para casa: esses clipes são de todos nós.
Na empresa, pegam no telefone e ligam para a prima que está na Austrália. Esse dinheiro é do patrão.
Grandes bestas improdutivas!
"Jantares, recepções e campanhas publicitárias a dois/três meses dos Jogos" poderão estar na base das nossas decepções em Pequim. Fausto Carvalho, treinador do judoca olímpico João Neto, denunciou uma intensa actividade social dos nossos atletas.
Talvez se trate da versão olímpica do Bloco de Esquerda: o desporto caviar...
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