"Os erros mais graves não são os humanos, são os da máquina."
Esta citação falsa, inventada agora e imputada a um qualquer sindicalista, não é maluca de todo. De facto, nós, portugueses, cometemos muitos erros, mas o maior de todos é o erro da laxismo.
Laxismo é a preguicite que nos faz contemporizadores, conciliatórios, transigentes, relaxados, conformados.
Somos desenrascadores por opção e não apenas por necessidade. Ou seja: achamos mais divertido contornar as barreiras em vez de as eliminarmos. Isso faz com que a tal "máquina" esteja cheia de remendos, enquanto outros trabalham com máquinas novas sempre que a antiga dá mostras de cansaço.
A máquina do Estado precisa de reformas. O exemplo das autarquias é paradigmático. Se soubermos começar bem por aí, da base para o topo, será possível contagiar tudo o resto com o nefasto vírus da eficiência.
Mude-se a máquina autárquica, melhore-se a relação com o cidadão, gaste-se menos, adaptem-se procedimentos simples, e os erros do trabalhador serão o menor dos nossos problemas.
Porquê? Porque a máquina, funcionando bem, saberá corrigi-los.
Comentário meu a propósito deste post no Psico.
Um "Pogrom" é um ataque violento maciço a pessoas, com a destruição simultânea do seu ambiente (casas, negócios, centros religiosos).
Historicamente, o termo tem sido usado para denominar actos em massa de violência, espontânea ou premeditada, contra judeus e outras minorias étnicas da Europa.
O Pogrom de Lisboa aconteceu na páscoa de 1506.
A população, enlouquecida pelos tempos de seca, peste e fome, tomo os judeus como culpados, segundo alguns por incitação dos frades dominicanos, que prometiam absolvição de pecados para quem matasse mais "hereges".
Foram três dias de massacre, fogueiras e vergonha para Portugal.
D. Manuel I, ausente em Beja, tentou travar a "purga" mas não conseguiu impedir a morte de centenas de portugueses, professantes de outra religião que a maioritária.
O Rei penalizou os envolvidos, confiscando-lhes os bens, e os dominicanos instigadores foram condenados à morte.
Alfama dava os fadistas, a Mouraria dava os guitarristas.
Hoje há festa em Lisboa!
A propósito deste post do Nuno do Carmo, aqui vai um dos melhores sons do mundo.
Só em letra, para ter mais significado:
No Dia Mundial do Livro, Lisboa foi saudavelmente invadida por pequenas Feiras do Livro.
O "bom" tempo ajudou.
Tirei esta foto a uma dessas vendas.
Estava situada no jardim em frente da Punchline.
A foto acabou por ficar esquecida.
Posto agora.
“Política de Juventude para Lisboa”
Paulo Pereira (líder da JSD/Lisboa)
Vs
Pedro Pinto (líder da JS/Lisboa)
Org: Secção F/JSD
Moderador: Pedro Folgado (Pres. JSD/F)
15/Maio
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas*,
Auditório do Piso 0
18h00
entrada é livre.
A nossa Joaninha acaba de chegar a Lisboa!
Vai ser mesmo muito bom estar com ela, na Oriental, esta noite.
Ontem as eleições para a Comissão Política Distrital da JSD/Lisboa derem empate.
Para um dos concorrentes creio que o empate soube a derrota.
No dia 15 os militantes da JSD do distrito de Lisboa escolhem uma nova liderança.
Já não sou da JSD e nunca fui da de Lisboa mas se fosse, era no Paulo Pereira que votaria.
Tem seriedade, companheirismo e força de vontade.
Esperemos que tenha também os votos.
António Costa e Helena Roseta (com o seu movimento de cidadãos extremamente independentes) firmam acordo que atribui responsabilidades a Roseta e a outra vereadora da sua lista.
O que não vai acontecer é a assunção de pelouros.
Espertinhos...
E a pergunta é: alguém tinha dúvidas que Costa e Roseta se viriam a tornar amigos?
A sede por rebentar Sócrates é tanta...
Claudio Hochman encenou e um grupo de jovens actores/bailarinos/músicos/cantores encantou uma larga plateia.
Dos melhores espectáculos que tenho visto. De rir e chorar a rir, de tão espantoso!
Hoje e amanhã são os últimos dias de exibição no transformado Palácio da Independência, mesmo ao lado do Teatro Nacional D. Maria II (à entrada das Portas de Santo Antão).
A não perder. E só a 10 euros.
Também escrevo aqui