Só ha duas hipóteses: ou ela existiu ou não existiu.
Se eu fosse Einstein, diria que há uma terceira hipotese: a que ela ter existido e, ao mesmo tempo, nunca ter existido.
Porém, sendo apenas paulo colaço (e já é ser muito), inclino-me para a teoria da dicotomia (a tricomia parece-me menage à trois).
Nessa conformidade, acho que a possibilidade de ela nunca ter existido é tão verosimil quanto a teoria do Paul McCartney como o conhecemos não passar de um clone do verdadeiro, que terá morrido num acidente, facto alegadamente escondido por todos para não prejudicar a ascensão da maior banda de todos os tempos.
Não sei o que aconteceu à filha dos McCann mas sei que Maddie deixou de ser uma criança para passar a ser um produto.
Aliás, já é mais que isso: é um pretexto.
Um pretexto para vender livros, jornais, aumentar o share, ganhar dinheiro, fazer viagens, benemerência, enfim, é pretexto para tudo.
O seu desaparecimento poderia ter sido pretexto para acusar os pais de negligência, mas talvez se esteja à espera que desapareça um filho a um português qualquer. Seria pretexto para usar essa figura tão apagada nos tribunais...
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