“Não estamos em guerra com o islão, não foi uma religião que nos atacou no dia 11 de Setembro. Foi a Al-Qaeda”, declarou Barack Obama, numa cerimónia de homenagem às vítimas dos atentados de 2001.
- Pode ser construída uma mesquita no “ground zero”?
Pode, basta que haja terreno e se respeitem as regras de construção.
- Os americanos podem ficar zangados?
Podem, até porque muitos associam os muçulmanos ao ataque terrorista no local.
- Mas foram os muçulmanos que deitaram abaixo as torres do WTC?
Não, as torres foram deitadas abaixo “por” muçulmanos, não “pelos” muçulmanos.
- Mas como nasceu essa colagem dos muçulmanos ao terrorismo?
Bem, é um pouco injusta essa colagem porque o extremismo não escolhe nem religião, nem cor da pele ou nacionalidade. Porém, a guerra dirigida por alguns extremistas islâmicos ao modo de vida ocidental tem estado nas preocupações deste mundo globalizado.
- E Obama dever-se-ia ter metido nesta guerra?
Claro. Um presidente é sempre a reserva moral de um povo. Deve saber defendê-lo, compreendê-lo, mas não deve deixar ficar no bolso os puxões de orelha quando eles são necessários. Aqui, era importante lembrar ao povo que o Ocidente é aberto, humano e democrata.
- Mas… e a comunidade muçulmana deveria ter pedido para construir ali uma mesquita?
Não conhecendo as motivações, cumpre-nos sempre tentar encontrar as melhores justificações. Numa palavra, devemos “contemporizar”. Eis algumas justificações possíveis:
* era um terreno disponível, eventualmente único, e queriam usá-lo.
* era uma forma de também eles exorcizarem os seus males de alma, porque não foram só os “americanos de gema” que sofreram.
* era uma forma de se reconciliarem com aquele espaço e episódio.
* era uma forma de dizerem: “somos contra o terrorismo, o mal que fizeram também nos atingiu”
* ou de dizerem: “nós também somos americanos”, com tudo o que isso implica.
Temos assistido a alguns escândalos com as escolhas de Obama para o seu staff.
Alguns vêem-se acusados de fuga aos impostos.
Será galo ou Obama só conhece gente assim?
Agora imaginem que daqui a uns meses aparece um sumo de beterrada em lata chamado "change" e descobre-se que a campanha do Obama era só para patrocinar a lata (can) de Change!
eheheh
(a piada mais parva que inventei hoje)
O grande floop toma posse.
Começou por recriar uma viagem de comboio. O que se seguirá amanhã? A dramatização da Boston Tea Party?
:)
Nenhum jornal on-line norte-americano dá por aceite o convite de Obama a Clinton para Secretária de Estado. Apesar disso, jornais on-line portugueses apregoam que a senhora já deu o seu sim.
Impressionante!
Apesar de muitas "certezas" sobre este sim, a verdade é que ele ainda não chegou. Não é formal. Não o sendo, é errado dizer que a senhora já aceitou!
Qual é a diferença?
Uma analogia simples: eu tenho a certeza que um dia vou morrer. Não há maneira de eu não morrer. Mas isso não quer dizer que eu já esteja morto.
Há já algum tempo que os media americanos especulam sobre a continuação de Robert Gates na Defesa. Rumores a que o encontro de ontem entre o líder do Pentágono e a equipa de transição de Barack Obama veio dar nova consistência. O empenho do Presidente eleito em ter alguns republicanos no seu gabinete e o convite a Hillary Clinton para ser secretária de Estado valeram-lhe já críticas por parte dos grupos anti-guerra que o acusam de, longe de trazer a tão anunciada mudança, estar a criar uma Administração de 'falcões'.
Sim, o filme dá a imagem de um Bush júnior bronco.
E bêbado.
E rodeado de uma equipa cegamente belicista.
E sim, Oliver Stone é um esquerdista ácido.
Tudo isto já sabíamos.
O que eu não sabia é que Stone iria tentar apagar a imagem de bushista quase até ao fim de Colin Powell... embora (agora) me pareça óbvio que quisesse fazer esse favor a este (também agora) apoiante de Obama...
É o primeiro candidato a Presidente a pôr anúncios em jogos de vídeo. A campanha do candidato democrata quer chegar aos mais jovens e comprou espaço publicitários em 18 jogos da empresa norte-americana EA Sports.
Obama, escolheu o seu colega senador Joseph Biden, de 65 anos, como o seu candidato à vice-presidência.
Biden é o presidente da comissão dos Negócios Estrangeiros do Senado.
Não o conheço nem às suas ideias mas é escolha mais avisada do que teria sido Hillary.
Mário Soares diz que vitória de Obama nas presidenciais americanas vai provocar viragem política.
Acho que até o meu cão Shake sabe que a mudança de um Repúblicano por um Democrata provoca alterações de política (económica, bélica, etc) nos EUA.
Este Soares...
Também escrevo aqui