Há uns anos, chegando a Ministro das Finanças, um certo governante anunciou de imediato as seguintes medidas, aqui transcritas textualmente:
a) que cada Ministério se compromete a limitar e a organizar os seus serviços dentro da verba global que lhes seja atribuída pelo Ministério das Finanças;
b) que as medidas tomadas pelos vários Ministérios, com repercussão directa nas receitas ou despesas do Estado, serão previamente discutidas e ajustadas com o Ministério das Finanças;
c) que o Ministério das Finanças pode opor o seu «veto» a todos os aumentos de despesa corrente ou ordinária, e às despesas de fomento para que se não realizem as operações de crédito indispensáveis;
d) que o Ministério das Finanças se compromete a colaborar com os diferentes Ministérios nas medidas relativas a reduções de despesas ou arrecadação de receitas, para que se possam organizar, tanto quanto possível, segundo critérios uniformes.
Há dias, algo semelhante foi anunciado pelo ministério de Vítor Gaspar. Resultado: toda a gente estremeceu, comentou, repudiou.
Estas limitações ao funcionamento dos ministérios e serviços público, a que vulgarmente se chama de “ditadura do Ministro das Finanças”, já vêm de longe. Não são novidade. Gaspar não é o primeiro nem será o último a ter de lembrar duas coisas aos portugueses:
- só se pode gastar o que há
- nem tudo o que há se pode gastar
E a minha dúvida é a seguinte: quantos mais anos levaremos a perceber que Portugal tem de viver em permanente ditadura do Ministro das Finanças?
Já agora, o discurso acima foi feito por António de Oliveira Salazar.
Um "Pogrom" é um ataque violento maciço a pessoas, com a destruição simultânea do seu ambiente (casas, negócios, centros religiosos).
Historicamente, o termo tem sido usado para denominar actos em massa de violência, espontânea ou premeditada, contra judeus e outras minorias étnicas da Europa.
O Pogrom de Lisboa aconteceu na páscoa de 1506.
A população, enlouquecida pelos tempos de seca, peste e fome, tomo os judeus como culpados, segundo alguns por incitação dos frades dominicanos, que prometiam absolvição de pecados para quem matasse mais "hereges".
Foram três dias de massacre, fogueiras e vergonha para Portugal.
D. Manuel I, ausente em Beja, tentou travar a "purga" mas não conseguiu impedir a morte de centenas de portugueses, professantes de outra religião que a maioritária.
O Rei penalizou os envolvidos, confiscando-lhes os bens, e os dominicanos instigadores foram condenados à morte.
Não quero que vás à monda
Não quero que vás à monda,
Nem à ribeira lavar,
Só quero que me acompanhes,
No dia em que m’eu casar!
No dia em que m’eu casar,
Hás-de ser minha madrinha,
Não quero que vás à monda,
Nem à ribeira sózinha!
Quando a selecção joga à Benfica, dar 7 é canja...
Portugaaaaaaaaaaaaaaaaal
Como será que a "Liga dos Últimos" consegue fazer um programa que não resvala para o gozo maldoso.
Genial!
Há 120 anos era tocada, pela primeira vez em público, "A Portuguesa", que mais tarde viria a ser o Hino Nacional.
Emociono-me quase sempre ao ouvir o nosso hino.
Há dias terríveis para a História de um povo, ficando marcados por um acontecimento especialmente mau.
E há aqueles dias que duplicam e, gravidade.
12 de Janeiro de 1759 fica marcado por dois factos inesquecíveis na nossa História, um macabro e outro de má gestão:
- É finalmente conhecida a sentença de condenação dos Távora
- O Marquês de Pombal manda expulsar os Jesuítas.
Um mal nunca vem só...
Foi há precisamente 866 anos que - pelo Tratado de Zamora - conquistámos a independência a Castela.
Obrigado, Afonso Henriques.
Foi há 515 anos que Portugal ratificou o Tratado de Tordesilhas.
O tempo passa, hein...
Passam hoje precisamente 900 anos desde o nascimento de D. Afonso Henriques.
O Presidente da República está na Áustria, o PM está a apresentar o programa de governo do PS.
Parece que apenas em Guimarães se está a dar importância à efeméride.
Podem consultar aqui uma das melhores ideias netísticas dos últimos tempos.
Uma área sobre os sons musicais tradicionais do nosso país, organizado por regiões.
Aqui pode ouvir-se um coro alentejano, o som duma guitarra campaniça, saber "quem são" os foliões das festas do Espírito Santo.
Como diria o meu velho Marroco: vrilhante!
Um programa que espelha como poucos o Portugal profundo.
A Liga dos Últimos é emoção e gargalhada.
Terminou. Voltará na próxima época.
Já mostro fotos aos bebedores do maravilhoso chá.
Joseph Blatter afirmou que uma candidatura conjunta de Portugal/Espanha ao Mundial de 2018 será muito forte.
Concordo. Sobretudo se Portugal entrar com as ideias e Espanha entrar com as verbas.
"A Câmara dos Representantes chumbou o plano de ajuda ao sector bancário norte-americano, por 228 votos contra e apenas 205 a favor. A maior oposição surgiu da bancada republicana, onde metade dos representantes votou contra a iniciativa da Administração Bush. O resultado fez mergulhar o Dow Jones, principal índice de Wall Street, mais de 400 pontos." (in Público)
Vemos por cá muito disparate mas em matérias de interesse nacional a disciplina de voto é sacro-santa...
Eis uma das razões pelas quais os deputados não devem ser de uma região ou círculo.
Devem ser do País inteiro.
Também escrevo aqui