Vicente Moura, quando começou a chover em Pequim, abrigou-se da seguinte forma:
a) primeiro criticou os atletas portugueses
b) depois disse que era preciso tirar ilações
c) depois declarou que se ia demitir para dar lugar aos novos.
As medalhas da Vanessa Fernandes e do Nélson Évora devem ter rejuvenescido o cavalheiro. Parece que é ele o homem novo que quer suceder ao sénior.
Segundo o DN, Vicente Moura recebe de vencimento do COP cerca de 2500 euros, mais ajudas de custos e despesas pagas, verba bem superior à auferida por um atleta medalhado.
Eis um belo motivo para ter reponderado a saída do COP.
Com Vicente Moura ficámos a saber que as medalhas olímpicas não são fruto da competição entre atletas pelo mesmo objectivo. É que os apoios que pediu (e teve) do Governo traziam a contra-partida de 4 medalhas e 60 pontos.
Vicente Moura foi o "líder" que crucificou os seus atletas em público exigindo-lhes o "profissionalismo e brio" que ele não teve ao abrir a boca para dizer coisas que só em grupo se diriam. Para pelotão de fuzilamento bastariam os experts de cerveja em riste que temos dentro de cada português...
Vicente Moura levou o sindicalismo ao COP: 30 anos naqueles corredores e ainda se quer eternizar mais. Fez o teatrinho do abandono mas, quando lhe cheirou a ouro e a possibilidade de vir alguém fazer melhor, dá o dito por não dito.
Lamentável! Feio!
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